Ela voltou: Revista Paulo Freire volta a ser reeditada pelo SINTESE

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A nossa Revista Paulo Freire está de volta! É com muita felicidade que o SINTESE anuncia a reedição da sua Revista Paulo Freire. O relançamento aconteceu na noite de quinta-feira, dia 15, de forma virtual, em uma Live, na qual a Revista, que foi para a sua 44ª edição, foi (re)apresentada ao público, que acompanhava pela internet, e aos dirigentes do SINTESE, que marcaram presença do auditório da sede central do Sindicado, onde aconteceu a Live.

Se você não acompanhou a nossa Live de lançamento da Revista Paulo Freire, venha assistir agora! Basta cliclar no link: https://www.youtube.com/watch?v=TsieYesuEQw&ab_channel=tvsintese

Mais que uma ferramenta de informação a Revista também, cumpriu ao longo de quase 17 anos de existência, e volta a cumprir em seu relançamento agora em 2024, um papel de formação, sendo mais um espaço de resistência da classe trabalhadora, ao jogar luz em temáticas fundamentais, que nos são muito caras e que pouco ou nada são reverberadas, nem tratadas com a relevância que merecem, pela mídia tradicional.

A Revista Paulo Freire se aprofunda em pautas sociais, da educação, do mundo do trabalho, da vida e do dia a dia das nossas salas de aula e de nossas professoras e professores. A Revista Paulo Freire tem as nossas cores, as nossas caras e as nossas vozes.

Para o presidente do SINTESE, professor Roberto Silva, a Revista Paulo Freire, deve ser vista como motivo de orgulho não só pelos dirigentes do Sindicato, mas também por professoras e professores filiados a esta entidade.

“Um espaço nosso, que aprofundamos os debates de nossa luta, que refletimos e debatemos a educação e a sociedade que queremos, um espaço onde nós, nossos estudantes, nossas escolas não são apenas meros coadjuvantes, mas sim atores principais da história que vem sendo construída coletivamente. A Paulo Freire nasce e mais uma vez renasce como este lugar: de informação, de formação, de sensibilização e conscientização da sociedade para um projeto libertador e transformador de educação. Por isso devemos sentir orgulho da nossa Revista”, afirma o presidente.

A Revista Paulo Freire terá edição mensal, tanto na versão impressa como na versão digital, disponível no site do SINTESE (sintese.org.br – e já está online). As filiadas e filiados do SINTESE terão acesso gratuito a versão impressa, na sede e subsedes do nosso Sindicato. Já o público em geral, pode adquiri a Revista impressa pelo valor simbólico de 5 reais.

No seu relançamento, a Revista Paulo Freire, traz como tema central a luta das mulheres por uma sociedade mais justa, equânime e livre da violência que tira diariamente a vida de nossas companheiras. Além de tratar também o Programa “Educação Nota 10”, do Governo do Estado de Sergipe, uma premiação que exclui professoras e professores e não passa de um simulacro de valorização para a nossa categoria.

O jornalista Cristian Góes é o editor responsável pela Revista Paulo Freire. No editorial da revista, texto que reabre os trabalhos do periódico, o jornalista fez questão de frisar, que mesmo sem estar em circulação, a Revista Paulo Freire sempre esteve viva e presente no dia a dia do SINTESE.

“A Revista passou por períodos de descontinuidade, mas sempre esteve presente no cotidiano do Sindicato. Mesmo sem ter sido impressa, nem saído em formato digital, a Revista Paulo Freire se realizou como um texto vivo na luta do Magistério Público sergipano. A materialidade é fundamental para arquivo e memória, mas a ela [Revista Paulo Freire] traz uma textualidade política formativa que vai além do papel e do PDF”, enfatiza o editorial.

Feita por várias mãos

É importante destacar é que Revista Paulo Freire é uma construção plural e coletiva, a intenção é que suas páginas sejam também tomadas por artigo escritos por professoras e professores que compõem a base do SINTESE, dirigentes do nosso Sindicato e trabalhadores de outras áreas, que possam contribuir para a reflexão e caminhos para a construção educação emancipadora e popular, e claro, de uma sociedade livre.

A diretora de comunicação do SINTESE, professora Leila Moraes, explica que a ideia é que a Revista possa trazer diversidade, pluralidade, através das vozes de professoras, professores e de outros trabalhadores.

“A ideia é que professoras e professores filiados ao SINTESE possam contribuir com a Revista produzindo texto que serão publicados na Paulo Freire, sobre as mais diversas temáticas. Os textos serão submetidos ao Conselho Editorial da revista e publicados com a assinatura de seus autores. Além de professoras e professores, também teremos artigos de outros trabalhadores, de personalidades políticas, militantes e estudiosos, tudo isso a fim de manter esse caráter plural e diverso que a Revista Paulo Freire sempre se propôs a ter desde seu nascimento, com uma visão de sociedade e de educação emancipadora, livre de estigmas e preconceitos”, coloca a dirigente.

A volta da Revista Paulo Freire marca sua 44ª edição. Ao longo de todas as publicações, nestes quase 17 anos, que serão completados no próximo novembro, nunca deixou de lado a premissa paulofreiriana de comunhão, como lembra a vice-presidenta do SINTESE, professora Ivônia Ferreira.

“Paulo Freire disse que os homens e mulheres se libertam em comunhão. A revista Paulo Freire tem justamente esse sentido: o de comunhão, de compartilhar e agregar conhecimentos, saberes, linguagens, de trazer vários personagens, vários autores, de ser esse lugar de troca e aprendizagem. É um material que podemos levar para a nossa sala de aula, que podemos usar nos nossos espaços de formação, que outros trabalhadores também podem usar, porque a Revista tem como objetivo fomentar e trazer outras perspectivas sobre determina pauta, sobre determinado assunto. E partir desses debates nascem outros debates, novas discussões, novos espaços, novos materiais. É justamente este o sentido da Revista Paulo Freira, é não ser uma revista que se fecha em si, mas que se abre e se refaz a cada troca e a cada nova leitura”, destaca a vice-presidenta do SINTESE.