Já são três anos que professoras e professores de Pirambu lutam para ter o seu direito de atualização anual do piso respeitado. A gestão anterior e a atual gestão municipal, do prefeito Guilherme Jullius, não cumpriram com o que estabelece a Lei do Piso Salarial do magistério nos anos de 2020, 2022 e 2023. Além do desrespeito ao direito, a situação gera empobrecimento da categoria.
O SINTESE tem buscado diálogo e negociação junto a gestão municipal para sanar o problema. E nesta terça-feira, dia 14, as professoras e professores, reunidos em assembleia, decidiram ir até a sede da prefeitura na busca por audiência e respostas aos ofícios protocolados pelo Sindicato solicitando que a categoria seja recebida pela gestão do prefeito, Guilherme Jullius.
Ao chegarem na prefeitura o grupo de professoras e professores foi recebido pelo Secretário de Administração do município, Geniro dos Santos. O secretário afirmou que já havia sido feito o levantamento sobre o impacto da atualização do piso na folha de pagamento do magistério e assegurou que até o dia 31 de março irá, juntamente com as Secretárias municipais de Educação e Finanças, apresentar os estudos ao prefeito Guilherme Jullius.
O Secretário de Administração colocou ainda que após a apresentação dos estudos ao prefeito irá encaminha ofício ao SINTESE para marcar audiência e que nesta audiência será apresentada proposta para a recomposição e atualização do piso salarial.
A coordenadora do SINTESE na região do Vale do Cotinguiba, professora Rita de Cássia, fez questão reafirmar a crença do Sindicato na via do diálogo e que espera que a gestão busque mecanismos econômicos para sanar essa dívida junto aos professores de Pirambu.
“São três anos sem ter respeitado um direito que nos é assegurado por Lei. A atualização do piso significa a valorização dos professores e professoras por parte do município. Ao valorizar a categoria, que cuida do futuro dos cidadãos de Pirambu, a prefeitura valoriza a cidade e seu povo. Vamos confiar no compromisso firmado aqui. Acreditamos sempre que a via do diálogo e negociação é a mais frutífera para todos”, afirma a coordenadora do SINTESE.