A gestão da prefeita de Carmópolis, Esmeralda Cruz, tem sido marcada por uma série de desrespeito a direitos de professores e professoras da rede municipal.
Na tentativa de buscar um caminho de diálogo e negociação, para sanar os problemas, uma audiência entre o SINTESE e membros da gestão municipal estava marcada para às 15h desta quinta-feira, dia 9, na sede Central do SINTESE, em Aracaju.
A pauta da audiência desta quinta era o pagamento das férias de julho de 2022 e de janeiro 2023, passivos trabalhistas (dívidas) que a prefeitura de Carmópolis também acumula junto a professores e professoras.
Mas, logo pela manhã, a coordenação do SINTESE, na região do Vale do Cotinguiba, recebeu um e-mail da prefeitura, no qual cancelava a audiência que aconteceria nesta tarde. Em duas linhas, o e-mail apenas cancelava, por “motivos de força maior” e não trazia outras informações, nem a sugestão de uma nova data para a audiência.
Sem informações sobre o motivo do adiamento e sem uma nova data, coordenadoras e uma diretora do SINTESE foram até a prefeitura para tentar deixar agendada uma nova audiência.
Ao chegarem na prefeitura, foram recebidas pelo Secretário de Administração, que as encaminhou para a procuradoria do município. Lá as militantes foram informadas que a audiência havia sido desmarca porque o vice-prefeito, Hyago França, e o procurador do município de Carmópolis tinham ido a Brasília.
O membro da procuradoria do município, que recebeu as representantes do SINTESE, se comprometeu a enviar ofício ao Sindicato, até a próxima segunda-feira, dia 13, remarcando a audiência que estava prevista para hoje.
“Professores e professoras precisam de respostas, precisam saber quando terão suas férias pagas. A questão deve ser tratada com a seriedade que merece, afinal estamos falando de um direito sólido, garantido a todos os trabalhadores e trabalhadoras, que são as férias. Temos enfrentado alguns problemas com a gestão municipal de Carmópolis, mas estamos iniciando um novo ano e esperamos que com ele o diálogo seja mais valorizado, as negociações aconteçam e sejam respeitadas e os direitos dos professores e professoras garantidos”, enfatiza a diretora do SINTESE, professora Emanuela Pereira.