A rede municipal de educação da cidade de Neópolis paralisou as atividades no dia de hoje, 23 de novembro, para um grande ato na porta do governo municipal. Depois de pagar em seis parcelas a atualização do piso salarial da categoria, a prefeitura ainda nem sequer negociou a atualização deste ano de 2023.
“A última parcela de 2022 foi paga em março. Em abril, já deveríamos ter conversado e negociado como seria o pagamento deste ano, mas até agora, só indiferença e desrespeito por parte do prefeito [Célio Lemos]”, disse a professora Jociene Matilde, diretora regional de Bases Municipais da Subsede Baixo São Francisco II do SINTESE.
Segundo ela, desde abril, aconteceram apenas duas reuniões infrutíferas com o poder municipal e todos os outros encontros foram cancelado ou adiados. “Mesmo estando no gabinete, o prefeito não nos recebeu e encaminhou o procurador Hunaldo Bezerra, que disse que estão trabalhando numa proposta, mas sem data para ser concluída e apresentada à categoria”, informou.
Na próxima terça, dia 28, às 17 horas, professores e professoras voltam a se reunir em assembleia geral local, na Subsede Baixo São Francisco II do SINTESE, que fica na avenida Dom José Thomaz, 394, em Neópolis. “Vamos avaliar a paralisação, a conversa com o procurador e definir os próximos passo de nossa luta”, disse a coordenadora. “um ano inteiro se passou e nada foi resolvido. É inadmissível esse desrespeito com nossa categoria. Tratar o magistério com descaso é tratar a população da mesma forma”, disse Jociene.