Em ofício enviado à Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura – Seduc na última terça dia 19, o SINTESE solicita audiência para tratar da reforma do Centro de Excelência John Kennedy.
Em janeiro deste ano a escola completou 55 anos de existência e o que era para ser um momento festivo não se realizou, pois desde 2019 o prédio está em reforma e, pela aparência da obra, não há previsão de término.
Atualmente a unidade de ensino, que tem 329 estudantes matriculados no Ensino Médio e Fundamental, funciona no prédio da então Escola Estadual 15 de outubro, localizada na mesma rua, mas este último não tem as condições estruturais para abrigar as turmas, principalmente do ensino médio na modalidade tempo integral.
De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade – Sedurbs a obra foi orçada em R$1.555.680,00 provenientes de recursos do Fundo Nacional de Educação (FNDE), a área da reforma compreende 2.717,68 m² e 58,33 m² de ampliação, totalizando 2.776,01 m².
As intervenções correspondem à revisão geral da cobertura, das instalações elétricas e hidrossanitárias, implantação das instalações de combate a incêndio e de sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), execução de novo revestimento cerâmico em 10 salas de aula, na área administrativa e em todo o corredor.
Os serviços contemplam ainda a construção de uma casa de gás, uma casa de lixo, reservatório inferior, uma casa de bombas e um vestiário, quatro rampas de acessibilidade com guarda-corpo, além da nova pintura interna e externa.
“Queremos dialogar com o departamento de Engenharia da Seduc para saber os motivos da demora da reforma, já são quase três anos e a obra não acaba. Esse é um clamor da comunidade escolar do John Kennedy. Esperamos que sejamos atendidos o quanto antes”, afirma o vice-presidente do SINTESE, Roberto Silva dos Santos.