Desrespeito à Lei de Diretrizes e Bases da Educação, às normas do Conselho Estadual de Educação, imposição de matrizes curriculares das fundações privadas, retirada de autonomia dos docentes na construção dos projetos políticos e pedagógicos. Assim foi a atuação da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura na implantação da contrerreforma do Ensino Médio em Sergipe.
E foi essa atuação autocrática e antidemocrática que os participantes da XVII Conferência Estadual de Educação, promovida pelo SINTESE realizada no Iate Clube de Aracaju, repudiaram por unanimidade.
“A imposição da matriz curricular das fundações privadas barrou a construção de Projetos Político-Pedagógico (PPP) que refletissem a realidade da comunidade escolar. A matriz ‘nem nem’ não prepara os estudantes para o Enem e ‘nem’ o forma para o mercado de trabalho, além de agravar a desprofissionalização da prática docente, ao ofertar itinerários formativos para os quais os professores e professoras não foram habilitados”, diz a moção.
Neste cenário os educadores apelam ao governador eleito que adote medidas para assegurar o exercício da democracia nas escolas da rede estadual.