Revista Paulo Freire_45

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    • Criar data 15 de março de 2024
    • Ultima Atualização 15 de março de 2024

    Revista Paulo Freire_45

    Para leitura, debate crítico e reescrita do lido

    A edição que você está recebendo agora tem uma importância histórica fundamental: busca desvelar parte da história dos povos originários em Sergipe, um assunto com grande invisibilidade em nosso meio.

    A Revista Paulo Freire oferece essa temática dos povos indígenas e desses povos em Sergipe para leitura, reflexão, produção e debate com os colegas professores na sala de aula, com outras pessoas nos mais diversos ambientes que estamos e, principalmente, com os estudantes em nossas escolas.

    Não, a formação do Estado de Sergipe não foi pacífica. Como a Revista Paulo Freire mostra, “toda a diversidade de povos e de culturas em Sergipe foi objeto de ódio, escravização, massacres e genocídio. Além do intenso extermínio físico, os primeiros sergipanos foram vítimas de um perverso e permanente apagamento histórico”.

    Grande parte dos textos sobre os povos indígenas em Sergipe foi publicada pela Mangue Jornalismo.

    Destaco também o texto sobre Educação Escolar Territorializada, da professora Rosilene Tuxá, diretora de Políticas Educacionais Indígenas da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi).

    Precisamos agendar essas leituras e discutir sobre os traços do colonialismo entre nós, em todos os ambientes e para além do dia 19 de abril, dia dos povos indígenas.

    Além dessa temática central, a edição 45 da Revista Paulo Freire ainda apresenta outros temas de grande relevância, como a denúncia que o SINTESE tem feito da usurpação das funções legais do Conselho Estadual de Educação pela Seduc, a exemplo da imposição do calendário escolar e do sistema de avaliação, ferindo o respeito à autonomia docente.

    Isso precisa chegar em nossas escolas, na sala dos professores e dos alunos.

    Também lembramos o 22 de março, Dia Mundial da Água e trazemos uma reportagem mostrando que leis nacionais e internacionais garantem que a água potável é direito humano essencial e dever do Estado. Entretanto, em Sergipe, o Governo do Estado quer privatizar a Companhia de Saneamento de Sergipe, o que privatizar a água. Este material também deve ser uma leitura fundamental em nossas salas de aula.

    Um outro material desta edição d e que é fundamental é o próprio texto do mestre Paulo Freire sobre a importância do ato de ler que “implica sempre percepção crítica, interpretação e ‘re-escrita’ do lido”.

    Com essa provocação do grande mestre, convido todo mundo para a leitura desta edição e para sua reescrita nesse espaço e nos mais diversos ambientes.

    Roberto Silva

    Presidente do SINTESE

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