Catorze oficinas pedagógicas preencheram a programação da tarde desta sexta-feira, 30, do I Fórum Sergipano de Práticas Pedagógicas. As oficinas aconteceram no Colégio Atheneu e debateram diversos temas relacionados ao dia a dia da sala de aula e a novas perspectivas para uma educação de qualidade social e emancipadora.
Para a professora do município de Gararu, Ildema Aragão, as oficinas fomentaram reflexão e troca de experiências. “O evento todo está maravilhoso. As oficinas também estão maravilhosas. Este foi mais um espaço de troca e aprendizado. Uma pena que foi apenas uma tarde. O SINTESE está de parabéns. Este evento tinha a necessidade de existir”, destaca a professora.
Formação
Além de fomentar a discussão, a reflexão e a troca de experiências entre os professores, o Fórum busca sanar a falta de formação continuada para professores da rede pública. Para a mediadora da oficina sobre Educação no Campo, professora Drª Sônia Meire Azevedo, o momento é propício para que os professores fortaleçam a luta por uma formação continuada.
“Os professores da rede pública precisam de espaços para discutir suas práticas pedagógicas e a realidade de suas escolas. Precisam de espaços para formação, no entanto, não há uma política pública para formação continuada em Sergipe. É muito importante que os professores continuem na luta pela formação continuada e que este espaço venha fomentar ainda mais esta luta”, espera Sônia Meire.
A mediadora da oficina de Educação Inclusiva, professora Drª Iara Campelo, também comentou sobre a importância de espaços que proporcionem aos professores formação continuada. “Este é um espaço fundamental. Quanto mais potencializarmos a formação continuada dos professores, mas práticas pedagógicas que se preocupem com a inclusão, com uma nova lógica de educação serão desenvolvidas”, lembra a professora.
O mediador da oficina Educação e relações étnico-raciais, professor Msc. Evanilson Tavares de França, parabenizou o SINTESE por ter realizado o Fórum. “O SINTESE é a nossa salvação porque a Secretaria de Estado da Educação não oferece formação continuada aos professores da rede pública, o que é uma obrigação deste órgão. Se o SINTESE não organizasse um espaço como este, as práticas pedagógicas apresentadas aqui ficariam presas nos muros das escolas”, conta Evanilson.