O objetivo do presente artigo é abrir um debate acerca das táticas constrangedoras traçadas pelos conselhos regionais de Educação Física para filiar a referida categoria do magistério por meio da obrigatoriedade quanto à cobrança do registro em concursos públicos. Através da nossa fundamentação teórica pretendemos, modestamente, explicitar a inconstitucionalidade da atuação dos conselhos através de uma conjuntura histórica que culmina na atual realidade que conhecemos acerca do tema. A insatisfação legítima dos professores foi explicitada ao manifestarem-se em suas lutas em diversos lugares resultando em avanços e mostrando possibilidades existentes que se valem da contestação e da mobilização coesa e consistente com intuito de reverter as reformas deliberadas contra a classe trabalhadora. Com isto é possível, a priori, fomentar a unificação dos trabalhadores em geral para traçar novas discussões, aproximações com os temas da atual conjuntura, como também desdobramentos sobre as estratégias necessárias para combater o atual modo de produção.
*Graduado pela UFS em Educação Física Plena e atualmente em exercício da carreira do magistério no município de Aracaju/SE