Prefeita de Divina Pastora descumpre acordo e professores fazem paralisação; descaso com a Educação na cidade é grave

230

Professoras e professores da rede municipal de ensino de Divina Pastora fazem paralisação nos próximos dias 8 e 9 de maio. A pauta principal é a situação de descaso e desrespeito em que foi colocada a educação pública da cidade.

Professoras e professores estão com o piso salarial defasado. A prefeita Clara Rollemberg chegou a receber a categoria, fazer um acordo de reajustar os salários em 10%, aplicando 6,3% no salário de abril e 3,7% no salário de setembro. Mas, a poucos dias de depositar o salário, a prefeita Clara simplesmente disse que não iria cumprir o acordado.

E os problemas não param na desvalorização do magistério. O desrespeito chega a pais e mães de Divina Pastora que têm seus filhos estudando na rede municipal de ensino da cidade. O mato toma conta das áreas abertas de creches e escolas, tirando espaço de lazer da criançada e se tornando um ambiente para cobras, escorpiões, aranhas e outros animais venenosos. Goteiras se espalham pelos telhados e forros, banheiros não tem portas, a rede elétrica em péssimo estado coloca crianças e trabalhadores em risco o tempo inteiro e alimentação é tão irregular que tem dias que é apenas uma banana.

“A rede municipal de ensino está abandonada. É um desrespeito com trabalhadoras e trabalhadores, com pais e mães, com crianças, com o dinheiro público. Não dá para continuar desse jeito. Vamos fazer estes dois de paralisação, com atos na sede da cidade e no povoado Bonfim, que está numa situação muito grave, e conclamamos a população a se somar a essa luta que é de todos nós”, disse Gilvanir Mendes, diretor de Comunicação da subsede do SINTESE Regional Vale do Cotinguiba.