15 anos sem obras: Alunos e professores sofrem com o abandono de unidade de ensino

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A fachada já demonstra o abandono da unidade de ensino

A última obra de reforma e ampliação feita no Colégio Estadual Dr. Carlos Firpo, localizado no A fachada já demonstra o abandono da unidade de ensino município da Barra dos Coqueiros, data de 1999. Nestes 15 anos, devido ao descaso e abando, o prédio da unidade de ensino tornou-se um ambiente impróprio para o desenvolvimento de atividades pedagógicas e que coloca em risco professores, estudante e funcionários.

O colégio enfrenta graves problemas elétricos e hidráulicos devido à falta de manutenção das redes. Fios elétricos expostos estão por toda a parte, o que já gerou até um princípio de incêndio. Rachaduras profundas podem ser vistas nos pilares de sustentação do prédio. Os estudantes e professores convivem ainda com a constante falta de água no colégio, o que prejudica o bom andamento das aulas.

Atualmente o Colégio Estadual Dr. Carlos Firpo atende, de acordo com a Secretaria de EstadoRachaduras tomam conta de pilastras da Educação (SEED), 898 estudantes dos ensinos fundamental e médio. Não há espaço para estes estudantes realizarem atividades físicas, já que o colégio não contam com quadra de esporte. Também não há refeitório nas dependências da unidade de ensino.

Estrutura pedagógica

Dados disponibilizados pela SEED apontam que a estrutura pedagógica do Colégio Estadual Dr. Carlos Firpo também é precária. Os estudantes não contam com internet, sala de recursos, sala de reforço e laboratório científico.

A biblioteca do colégio funciona apenas no período da manhã, sendo que as aulas são ministradas nos três turnos (manhã, tarde e noite). O laboratório de informática não funciona. Boa parte dos computadores disponíveis estão com problemas, apenas três computadores têm condição de uso.

Todas estas questões serão relatadas em ofício que o SINTESE enviará a Secretaria de Estado da Educação exigindo que providências sejam tomadas. “São 15 anos sem nenhuma obra. O resultado não poderia ser outro: um prédio onde não há condições de ensino e aprendizagem. Não podemos permitir que professores, estudantes e funcionários paguem pelo descaso e desrespeito dados à educação pública pelo governo do estado”, afirma a diretora do Departamento da Base Estadual do SINTESE, Cláudia Oliveira. 

Sala de informática não funciona. Apenas três computadores têm condições de uso

Carteiras velhas são empilhadas no pátio da escola

Quadros também sofrem ação do tempo