A situação precária da Educação, que vem causando problemas ao governador Marcelo Déda com a greve dos professores marcada para a próxima segunda-feira, 23, parece não ser um “privilégio” apenas de Sergipe.
No Rio Grande do Norte (RN), durante uma audiência pública, a professora Amanda Gurgel silenciou os deputados ao falar dos problemas da Educação no Estado. Ao revelar o seu salário de apenas R$930,00, a professora foi incisiva em dizer que é preciso que haja a valorização da categoria.
“Qualquer outra consideração que seja feita aqui será apenas para mascarar uma verdade visível a todo mundo: o fato de que em nenhum governo, em nenhum momento, a educação foi uma prioridade”, afirmou.
Em Sergipe, a situação não é muito diferente, com a quebra de braço entre professores e o Governo. A categoria reivindica o pagamento do Piso Salarial (que é lei), e o governador, que promete pagar, quer negociar.
Após várias reuniões entre o Sindicato dos Professores (Sintese) e o governador, a categoria decidiu pela paralisação por tempo indeterminado. “Estamos em greve e o culpado é o Governo do Estado”, assim afirmou a presidente do Sindicato dos professores, Angela Melo.
