Uma oficial de justiça esteve na ocupação dos professores da SEPLAG com uma ação judicial de desocupação do prédio, no entanto não encontrou dirigentes do sindicato no local, pois estavam participando do 12º Congresso da CUT, então o sindicato não foi notificado.
A ação judicial impetrada pelo governo do Estado foi concedida pelo desembargador Edson Ulisses de Melo e ele pode pedir que a polícia proceda a ação de desocupação.
Um assessor do SINTESE informou a oficial que não há somente uma ocupação, mas também há um grupo de professores em jejum. Esse ato de protesto se encerra às 7h da segunda-feira (28) e que fosse feita uma solicitação ao desembargador para que aguardasse o início da manhã (quando o jejum se encerra) para que todos os educadores que estão no prédio saiam sem nenhum problema.
“Não vamos desrespeitar uma ordem judicial, mas os professores estão decididos a permanecer na SEPLAG até a manhã de segunda-feira”, disse Ângela Maria de Melo, presidenta do SINTESE.
Vale ressaltar que desde o primeiro dia de ocupação (22) o SINTESE vem mantendo a limpeza e o asseio do prédio. “Trouxemos todo o material de consumo, água mineral, papel higiênico, copos descartáveis e garantimos a limpeza do prédio”, apontou o diretor de Comunicação do SINTESE, Joel Almeida.
O apoio dos funcionários da SEPLAG também é outro ponto a ser ressaltado durante a ocupação. “Todos nós fomos muito bem recebidos pelos servidores da SEPLAG, pois eles compreenderão que a luta dos professores é justa e legal”, concluiu a presidenta.