MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS EM EDUCAÇÃO BÁSICA DA REDE OFICIAL DO ESTADUAL DE SERGIPE.
Os representantes dos movimentos sindical e social que compõem o Fórum Sergipano pelo Direito à Educação Pública de Qualidade Social reunidos no dia 22 de maio na sede da CUT – Central Única dos Trabalhadores aprovaram moção de solidariedade aos professores e professoras da rede estadual que neste momento de greve estão sob forte ataque do governo do Estado.
Esse mesmo governo vem criminalizando o movimento paredista e, além disso, tenta desmoralizar os educadores e educadoras através de campanha difamatória nos meios de comunicação, vendendo a informação de que a categoria recebe altos salários, quando na verdade os únicos profissionais que recebem salários de saltar aos olhos são os apadrinhados do próprio governo conforme foi exposto na mídia, portanto a denúncia do staff do governo teve efeito bumerangue.
Tão grave quanto o não pagamento do reajuste do piso salarial aos profissionais do magistério, é o abandono da maioria das unidades escolares, conforme dossiê, produzido pelo SINTESE, sobre as condições das escolas e uma análise fina das receitas, incluindo aí aquelas que alimentam o FUNDEB demonstra que o governo manipula as receitas do Estado.
Mais uma vez o governo pediu ao Poder Judiciário a ilegalidade da greve e prontamente foi atendido, revelando novamente as contradições deste poder ao criminalizar os trabalhadores que cobram o cumprimento da lei.
Em apoio a luta dos professores pela garantia do reajuste do piso para todos, na perspectiva da valorização profissional, pela qualidade da educação pública para todos, como direito subjetivo garantido pela Constituição Federal bem como diante do cenário vivido pelos profissionais da educação, os membros deste fórum reafirmam a urgência da democratização do judiciário e da comunicação e também a disposição na luta pela valorização dos professores sergipanos e por uma educação pública de qualidade social.
Subscrevem esta moção:
ADHONS, MNDH/SE, Sindijor, SEPUMI, MPA, MOPS, Ação Cultural, Pastoral do Acolhimento, DCE- UFS, DCE- Unit, Pastoral Carcerária, Cultart, Pastoral da Pessoa Idosa, Marcha Mundial das Mulheres, Cáritas, Associação de Mulheres, Sindijus, Sinergia, MOTU, Instituto Braços, Intervozes, Associação Nossa Senhora da Conceição, Sindipema, Coletivo de Atores, Articulação do Baixo São Francisco, UNEGRO, APAE, Centro Dom José Brandão de Castro, Sinditic, Sindifisco, Sintufs, DIEESE, MOLS, Grupo Afro Cultural Axé Kizomba, Sinditéxtil, Casa da Doméstica, Associação de Lavadeiras, Levante Popular da Juventude, MST, Consulta Popular, Advocacia de Direitos, Amanser, Articulação do Semi-Árido, CUT/SE, Articulação de Esquerda – PT/SE, Instituto Dona Sula, Auto -Organização de Mulheres Negras Rejane Maria, Campanha Nacional pelo Direito à Educação.