Matrícula Online não funciona no Colégio Estadual Min. Petrônio Portela

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Foto: Infonet

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Estudantes, pais, mães e responsáveis estão tendo extremas dificuldades em realizar a matrícula, pelo sistema online, no Colégio Estadual Petrônio Portela localizado no conjunto Augusto Franco. A queda constante e mensagens de erro no sistema têm sido as maiores reclamações.

Por falta de funcionários da escola, uma força tarefa formada por quatro professoras também tem ajudado a realizar as matrículas, mas o sistema não tem colaborado. “Estamos preenchendo fichas em papel e depois tentando no sistema, mas está muito difícil, é muita instabilidade”, conta a professora Jucimone Moura.

O fato de precisarem ter que recorrer a lanhouses é outro ponto que têm causado revolta em quem tenta matricular na escola. Informações dão conta que os locais que oferecem internet na região estão cobrando em média R$26 acessar a internet com o objetivo de utilizar a matrícula on-line.

Tal situação tem preocupado o SINTESE. A direção do sindicato tem reafirmado que não é contrária a Matrícula Online, mas que o ano letivo de 2016 fosse uma transição, que os dois métodos (online e através de fichas de papel) fossem aplicados paralelamente, para aqueles que não conseguissem realizar a matrícula online pudessem ser contemplados, pois essas dificuldades podem refletir em queda na matrícula e esse cenário não é desejado pela entidade sindical, pois vale lembrar que os recursos destinados a Educação estão vinculados ao número de matrículas.

“Se cair a matrícula, o recurso da Educação também cai. Já vivemos o caos com o montante que temos se diminuir será muito pior”, adverte Roberto Silva dos Santos, diretor do Departamento de Assuntos da Base Estadual.

Fechamento de turnos

A possibilidade do fechamento do turno noturno na escola também mobilizou os professores na busca de mais alunos, pois esperar que a gestão de Jorge Carvalho faça uma chamada pública para que aumente o número de alunos é tempo perdido.

Os educadores se cotizaram e pagaram carro de som para circular na região informando que há vagas para o turno noturno. “Estamos nos esforçando inclusive para atender o chamado do Ministério da Educação quanto aos estudantes que por algum motivo não conseguiram concluir o ensino médio. Não é hora de se fechar às portas para estes estudantes”, aponta Edinalva Mendes, professora da escola e também diretora do Departamento de Relações Intersindicais do SINTESE.