Choro de governo ruim, mentiroso e destruidor de direitos
Como ocorre todos os finais de ano, o SINTESE realizou dia 28 de dezembro, a 10ª edição da Prova Final da Gestão da Educação Pública. Uma avaliação em que os professores da rede estadual e municipais fazem atribuindo aos gestores municipais e estadual uma nota de 0 a 10, a partir das seguintes questões: Gestão Democrática, Infraestrutura das Escolas, Política Salarial, Carreira do Magistério e Política Educacional.
Após a divulgação da nota é comum os prefeitos que foram bem avaliados fazerem a divulgação do bom desempenho e reafirmar a seriedade do processo. Da mesma forma os que não foram bem avaliados, quando falta humildade pra assumir os erros, tendem a desqualificar o processo, foi o que ocorreu com a nota emitida pelo governo.
Dizem eles que o processo não é transparente, é obscuro e põem em dúvida até a existência da coleta das notas, no entanto contraditoriamente dizem que só foi avaliada a questão salarial.
Desesperado com a queda de popularidade de um governo que acabou com a Educação logo na primeira fala pública do Secretário de Educação que admitiu estar gerindo no inferno, o governo ainda mente quando diz que o SINTESE não senta pra discutir educação seriamente, pois bem, daqui a um mês fará dois anos que a direção do SINTESE não é recebida pelo secretário de educação, e o governador Jackson Barreto desde que assumiu nunca recebeu o SNTESE em audiência.
A verdade é que o Governo Jackson tem se transformado no pior governo para a Educação da história de Sergipe. Um governo que se notabiliza por destruir direitos e atrasar salários, sobretudo de aposentados, com assessores na Secretaria da Fazenda que maquiam as contas e uma Secretaria de Educação gerenciada no ápice do autoritarismo.
Diante da enorme repercussão da Prova Final e o impactante e merecido 0,9 de média, o governo se pôs a chorar em uma nota. Choro de governo ruim, mentiroso e destruidor de direitos.
Ou muda o método de governar e a forma de gerenciar os problemas, ou não há quem salve o barco à deriva, infelizmente para a educação dos sergipanos.
Direção Executiva do SINTESE