O SINTESE tem total divergência com a política educacional implantada pelo governo Jackson Barreto

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Causou estranheza a nota publicada pelo portal Lagarto Notícias no dia 29 de dezembro de que o vice-presidente do SINTESE, professor Roberto Silva dos Santos “tenha visto com bons olhos a possibilidade do vice-governador assumir o comando administrativo de Sergipe”. Tal situação não ocorreu. O portal reeditou nota publicada no Jornal da Cidade que também se equivocou na interpretação da fala do dirigente sindical.

O fato do vice-governador ter recebido o sindicato, o que sim, ocorreu algumas vezes, não significou algum avanço nas reivindicações feitas pelo SINTESE ao governo do Estado.

Quando foi titular da pasta da Educação, Belivaldo Chagas recebeu e dialogou com o sindicato, mas não houve avanços. Foi nessa mesma época que reajuste do piso de 22,22% não foi efetivado, iniciando a destruição da carreira do magistério. Foi também em sua gestão na pasta da Educação que tentou-se emplacar o Índice Guia de Avaliação, método de gestão que traria enormes problemas para a educação da rede estadual e a implantação da gestão democrática não avançou, mesmo o então secretário afinando concordar com o projeto de lei.

Hoje, Belivaldo Chagas é vice-governador e faz parte de um governo que vai entrar para a história como aquele que destruiu a carreira dos professores e iniciou uma política de congelamento, atrasos e parcelamento de salários dos servidores. E que, além disso, impõe um modelo de ensino médio em tempo integral que desconsidera as realidades das comunidades escolares, fecha turmas do ensino fundamental e noturno. Tal imposição irá trazer graves prejuízos para a Educação da rede estadual, especialmente milhares de crianças e adolescentes que ficarão com direito à educação negado.

Com isso, o SINTESE reafirma a sua total divergência com a política educacional implantada pelo governo Jackson Barreto, do qual Belivaldo Chagas faz parte.