A retomada do semestre na Escola Estadual Petrônio Portela ainda não aconteceu apesar do término da greve dos professores no último dia 12.
Ao chegarem a escola o corpo docente e a maioria dos alunos foi surpreendida com parte do piso que recobre a fossa, chuva infiltração. Segundo informações de estudantes que frequentaram a escola durante o período de greve para ensaios da banda marcial, há umas 3 semanas o piso cedeu e só esta semana começaram os reparos.
De acordo com Jucimone Moura professora de Geografia uma reunião foi realizada pela equipe diretiva da escola, os professores, pais e responsáveis pelos alunos explicando o motivo das aulas não terem sido reiniciadas. O encontro também contou com a presença do engenheiro da empresa responsável pela obra.
Os pais se mostraram preocupados com o andamento da obra e receosos de que o prazo de 15 dias estabelecido pela empresa para conclusão dos trabalhos não seja cumprido. Pois no dia de ontem (13) só havia dois trabalhadores no local.
A reunião também serviu para discutir o calendário de reposição das aulas. Em comum acordo foi decidido que durante o período da obra acontecerá o recesso das aulas para que ao concluí-la o ano letivo seja reiniciado sem interrupções.
Para o SINTESE situações como esta colocam em cheque o discurso governamental de que a greve prejudica os alunos. “Situações como esta são vivenciadas em praticamente todas as escolas públicas, seja por falta de manutenção, por falta de material didático, por falta de alimentação escolar e até por falta de professores”, aponta Roberto Silva dos Santos, diretor do Departamento de Base Estadual do SINTESE. O sindicato encaminhará as fotos e um relato da situação ao Ministério Público.
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