Milhares de professores e professoras de todos os cantos de Sergipe se juntaram aos demais sindicatos, estudantes, movimentos sociais e ocuparam as ruas do centro comercial de Aracaju na tarde do dia 15 de março no ato público pelo Dia Nacional de Lutas contra as antirreformas da Previdência e Trabalhista.
A luta do magistério sergipano é também contra a desestruturação da carreira do magistério promovida pelo governo Jackson Barreto; contra o desmonte da educação pública da rede estadual de ensino forçada pelo secretário de estado educação, Jorge Carvalho e contra prefeitos e prefeitas que insistem em desrespeitar as leis e retirar direitos.
“A reforma da previdência é o fim da aposentadoria. É trabalhar a vida inteira sem direito a se aposentar. É preciso que se respeite a lei do piso do magistério. Na rede estadual a carreira dos professores e professoras está sendo destruída e em vários municípios os gestores não cumprem a lei do piso. Por isso os professores e professoras de Sergipe atenderam ao chamado da CNTE e aderiram à greve geral”, disse a professora Ivonete Cruz, presidenta do SINTESE.
Até o momento apenas 25 municípios negociaram o reajuste do piso de 2017, na rede estadual os educadores estão sem o reajuste dos anos de 2012, 2015, 2016 e 2017, causando uma situação inusitada, pois na medida em que o governo foi pagando reajuste somente para o nível médio, os educadores das demais formações tiveram seus salários achatados.
Fazendo com que hoje, o professor que entrou recentemente no Estado tenha o mesmo vencimento inicial do educador com 25 anos de serviço.
Greve geral
O ato desta quarta, 15, fez parte da jornada de luta dos professores na Greve Geral da Educação. A próxima ação é nesta segunda, dia 20, a partir das 8h no Calçadão da rua João Pessoa. O sindicato irá realizar uma enquete sobre Reforma da Previdência e Privatização da Água.