As professoras e professores da rede estadual da ativa receberam nos salários de fevereiro (retroativo a janeiro) o reajuste do piso de 6,81% equivalente ao ano de 2018, mas repetindo a ação dos anos de 2015, 2016 e 2017 o “reajuste” foi uma conta de chegar, pois não foi aplicado na carreira.
Com isso os professores e professoras da rede estadual até a letra I (mais de 20 anos de carreira) do Mestrado tem o mesmo vencimento inicial. Ou seja, quem integra o magistério seja com formação em Nível Médio, seja com Mestrado têm o mesmo vencimento inicial. Como o vencimento inicial de quem tem Doutorado é um pouco maior que o valor do piso para 2018, não verá um centavo sequer de reajuste.
Para os aposentados e aposentadas o retroativo será pago em folha suplementar no dia 12.
É mais um capítulo na destruição da carreira do magistério e do empobrecimento de professores e professoras da rede estadual.
A perda mensal de uma professora que tem formação em Nível Médio pode chegar a até R$414. Já um professor que tem a Graduação acumulam perdas mensais que variam entre R$1.375 e R$2.347. Os educadores que possuem Pós-Graduação têm visto perdas que vão de R$1.718 a R$2.830.
Os que possuem Mestrado somam perdas mensais que variam entre R$2.131 a R$3.403. E mesmo tendo poucos educadores com Doutorado na rede eles também acumulam perdas imensas (entre R$2.987 e R$4.200).
O governo de Sergipe continua descumprido a lei do piso (Lei 11.738/2008) que estabelece o reajuste para a carreira do magistério. “Enquanto vemos o governo do Maranhão cumprindo a lei do piso e valorizando os professores e professoras da rede estadual, em Sergipe, o governo Jackson Barreto presta um desserviço para a educação, destruindo a carreira do magistério que foi conquistada com muita luta” afirma a presidenta do SINTESE, Ivonete Cruz.