SINTESE denuncia abandono de escola estadual no povoado Quissamã

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Essas são as condições de trabalho da professora da educação infantil

Essas são as condições de trabalho da professora da educação infantil

Prédio em estado insalubre, falta de condições de trabalho e falta de alimentação escolar. Essa é a realidade dos estudantes, funcionários e professoras da Escola Rural Paulo Freire localizada no povoado Quissamã em Nossa Senhora do Socorro.

Atualmente a escola funciona em um prédio alugado, pois o edifício original está em reforma há três anos, sendo que há um ano a obra foi abandonada.

A denúncia chegou ao sindicato através da associação de moradores do povoado. A diretora do SINTESE, Adenilde Dantas visitou a escola e constatou as péssimas condições em que ela se encontra.

Não há água encanada, bebedouros ou sequer um filtro de barro para a escola, a água disponível é retirada de um poço. Os banheiros não funcionam. No dia da visita os estudantes também não tiveram alimentação, pois no depósito (que não oferece nenhuma condição de armazenamento de gêneros alimentícios) só tinha feijão, arroz, molho de tomate e massa para fazer cuscuz.

Além de turmas do ensino fundamental da rede estadual compartilha o prédio uma turma multisseriada da Educação Infantil da rede municipal de Nossa Senhora do Socorro, são 12 alunos com idades entre quatro e seis anos.

Não há alimentos suficientes para o preparo da alimentação escolar

Para o sindicato a situação da Escola Rural Paulo Freire é mais um péssimo exemplo da falta de uma política de manutenção e reforma das escolas. Há anos a comunidade escolar deveria ter um prédio que desse condições para que o processo de ensino e aprendizagem seja feito com dignidade, mas o descaso da Secretaria de Estado da Educação com o ensino fundamental e a irresponsabilidade da Prefeitura Municipal de Nossa Senhora do Socorro em não assegurar as condições mínimas de trabalho só corroboram para os sérios problemas que a educação pública enfrenta nos dias atuais.

O SINTESE irá oficializar a denúncia no Ministério Público, Ministério Público Federal e para a Secretaria de Estado da Educação solicitando providências.

 

 

 

 

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