SINTESE faz sessão para integrantes do filme Abraço

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Nesta sexta, 30, a partir das 19h o SINTESE realiza no Iate Clube de Aracaju uma sessão do filme Abraço para todos que construíram diretamente o filme. Com estreia para os cinemas prevista para 2019, o sindicato faz essa única sessão para atores, figurantes, equipe técnica e autoridades que contribuíram para a realização das filmagens que ocorreram em janeiro e fevereiro.

O filme tem como pano do fundo a mobilização que aconteceu 2008. Na época os educadores da rede estadual e redes municipais se uniram na defesa da manutenção da Progressão Vertical.

“A história do SINTESE é muito rica e foi difícil escolher um momento, mas essa mobilização ocorrida há 10 anos tem todos os elementos para mostrarmos a realidade diária de milhares de professores e professoras que lutam por uma educação de qualidade social para todos e todas”, conta o diretor do filme Deivisson Fiuza.

Elenco majoritariamente sergipano

Na perspectiva de valorizar o trabalho dos artistas locais, a produção contratou 80 atores sergipanos e a preparação do elenco foi feita pelo diretor teatral Jorge Lins. A trilha sonora do filme ficou à cargo de André Abujamra e a execução de três das trilhas foi feita pela Orquestra Sinfônica de Sergipe. Por volta de 700 professoras e professores fizeram figuração nas cenas que foram gravadas dentro do Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Assembleia Legislativa, Casa Civil, praças, escolas e rodovias em todo o estado.

Vale ressaltar que o filme contratou o maior número possível de profissionais do audiovisual sergipanos. Apenas dois atores de outro estado foram convidados a participar, entre eles o ator Flávio Bauraqui, muito conhecido pelo seu trabalho no filme “O Senhor do Labirinto” (2014).

A cultura também é luta

O filme Abraço não é a primeira iniciativa do sindicato nos cinemas. Em 2010, o SINTESE lançou o filme Carregadoras de Sonhos que tratava mostrava um dia de trabalho de quatro professoras.

“Compreendemos que a luta também é feita no campo da Cultura e trazer uma mobilização emblemática como a da progressão vertical é importante para lembrar não só aos professores e professoras, mas também todos os trabalhadores e trabalhadoras que as conquistas e, principalmente, a manutenção delas advém na luta nas ruas”, aponta Ivonete Cruz.