Até a próxima sexta, 25, dezenas de professoras e professores aposentados participam do Curso de Formação e Vivência promovido pelo SINTESE no povoado Porto do Mato, na cidade de Estância.
A chegada da aposentadoria não significa que os educadores estarão fora da luta. Vale lembrar que o lema dos professores que já não estão em sala de aula é “Aposentados sim, inativos nunca, educadores sempre!”. É com essa perspectiva que o SINTESE realiza este curso de formação e vivência. “O fato de não estarmos em sala de aula não significa que a nossa contribuição para que haja uma educação democrática e popular tenha acabado”, aponta a professora Maria Luci, do Departamento de Aposentados.
No primeiro dia os professores puderam debater sobre análise de conjuntura frente ao cenário das eleições de 2014 e sobre o Plebiscito por uma Constituinte Exclusiva Soberana do Sistema Político.
Na manhã desta quinta é a vez do debate sobre a negociação do SINTESE com o Governo do Estado relativo ao pagamento do reajuste do piso e da retomada da carreira do magistério estadual, com o diretor do Departamento de Base Estadual, Roberto Silva dos Santos e os impasses e entraves do Poder Judiciário que dificultam a agilização dos processos judiciais (redutor Salarial, férias, licença prêmio etc.), com o coordenador do setor jurídico do SINTESE, Franklin Magalhães Ribeiro.
Durante o período da tarde acontecem os trabalhos de grupo coordenados por Lídia Anjos, no Instituto Braços e vão trabalhar com os seguintes temas: Práticas de opressão contra professores aposentados na sociedade; a relação dos professores e professoras aposentados com suas famílias; o papel e a importância dos professores aposentados na organização sindical do SINTESE; a luta dos professores e professoras aposentados na defesa da manutenção dos direitos e da resolução dos problemas do Sergipe Previdência; envelhecimento com qualidade de vida saudável; O exercício da cidadania política dos professores e professoras aposentados(as) nas eleições 2014; preconceitos e discriminações contra professoras mulheres, negras, idosas e com deficiência.
