Aposentados sim, inativos nunca, educadores sempre. Esse é o lema de luta das educadoras e educadores que já não estão mais em sala de aula, mas não deixam de participar da luta.
Hoje eles participaram de uma plenária realizada pelo SINTESE. O objetivo da reunião é subsidiar os educadores com informações sobre a recuperação da carreira do magistério, metodologia do pagamento do reajuste do piso de 2014, ações judiciais e também para divulgar os cursos e oficinas promovidos pelo SINTESE Cultural.
“Por mais que vivamos em uma sociedade da informação, o fato de não estarem mais no chão da escola faz com que alguns educadores não tenham acesso a todas as informações relativas aos seus direitos e às lutas da categoria. Por isso a importância de realizarmos plenárias, não somente em Aracaju, mas também regionalizadas”, explica a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo.
A professora Maria de Fátima Silva Vieira veio de Itabaiana participar da plenária e já tem muito assunto para conversar com as colegas que não puderam vir à reunião. “Muitas quiserem vir, mas pelas atividades não foi possível, então acabo sendo porta-voz e passando todas as informações que tive aqui para elas”, apontou.
Para tratar da reestruturação da carreira do magistério, a presidenta do SINTESE historiou em como se processou o reajuste do piso para os educadores da rede estadual, descrevendo cada luta realizada pela categoria do ano de 2009 até o recente momento. “É necessário que se relembre a história para que os professores valorizem ainda mais a sua luta”, refletiu Ângela.
O tema da previdência também foi tratado na plenária, pelo diretor do Departamento de Base Estadual, Roberto Silva dos Santos.
Ele colocou o cenário atual do Sergipe Previdência, enfatizando a necessidade de que os professores aposentados se engajem na luta para que os servidores públicos estaduais tenham direito a assento no Conselho do Sergipe Previdência, para que se tenha conhecimento de quais são as verdadeiras informações sobre o aporte feito pelo Poder Executivo para o pagamento dos aposentados e que este não seja utilizado como argumento para que os educadores que estão na ativa não possam ter as devidas revisões salariais.
Valorização da paridade
“O SINTESE é um dos sindicatos do Brasil que mais defende a paridade entres aqueles que estão na ativa e os aposentados. Nunca vamos fazer negociações seja de reajuste de piso ou de plano de carreira que venham a extinguir a paridade”, apontou Joel Almeida, diretor de Comunicação do SINTESE em sua fala ao falar sobre as negociações para a reestabelecimento da carreira.
As professoras Josefa Cássia de Jesus e Marilene Vasconcelos elogiaram a realização da plenária não só pelo conteúdo das informações, mas também pela oportunidade de rever colegas. “Depois que deixamos a sala de aula por vezes é difícil encontrar alguns colegas, mas é em momentos como esse que reativamos laços”, disse Marilene.
Cursos e oficinas
Os professores e professoras também puderam inscrever-se no curso de formação voltado para aposentados que acontecerá na terceira semana do mês de julho em Salgado. Eles também foram convidados a participarem do Coral, do curso de Teatro do Oprimido e das oficinas de Dança de Salão e Danças Folclóricas promovidas pelo sindicato para todos os filiados.
