Os professores Roberto Silva e Ednalva Mendes, da direção executiva do SINTESE se reuniram na manhã desta terça-feira, 26, com o corpo docente da Escola Estadual 8 de Julho.
Os educadores denunciaram que a escola está sem material didático para desenvolvimento das aulas. “Não temos álcool, pincel para os quadros brancos, nem cartolina. O que usamos nas aulas compramos do nosso bolso”, disse Maryvan Silveira, professora de Geografia. Os professores reclamaram também que a falta de material inviabiliza os sábados letivos.
De acordo com informações prestadas pela equipe diretiva a falta de material é em virtude da burocracia, pois a direção mudou e as assinaturas e cartões para o saque do dinheiro advindo do Programa Dinheiro na Escola ainda não foram concluídas.
A estrutura física da escola também é alvo de duras críticas. Vidros das janelas das salas quebrados, quadros esburacados, quadra de esporte inviabilizada. Uma grade de uma das salas caiu
A sala dos professores tem várias infiltrações e também serve de depósito. “Aqui estava servindo de depósito, até carrinho de pedreiro tem aqui. Não há fechadura na porta do banheiro é uma situação lamentável”, disse a professora de História, Ana Paula Freire.
Até a semana passada o mato tomava conta das áreas livres da escola. Foi só o SINTESE divulgar que haveria uma reunião com os professores que rapidamente a Secretaria de Estado da Educação providenciou a capinagem.
Insalubridade
Além do mofo em algumas salas os professores têm que conviver com a ameaça de focos de dengue e a proliferação de ratos. De acordo com os professores há poucos dias foi detectado um foco de dengue na escola. “Trabalhamos atualmente numa situação insalubre”, ressaltou Maryvan.
Roberto garantiu aos professores que o sindicato entrará em contato com a Diretoria Regional de Aracaju – DEA para garantir a imediata reposição do material didático. “Vamos também enviar ofícios ao Ministério Público, Vigilância Sanitária e ao secretário de Educação para que medidas emergenciais sejam tomadas para a melhoria das condições da escola”, disse Roberto Silva dos Santos, diretor do Departamento de Base Estadual.
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