Membros da direção do SINTESE, coordenação da subsede Baixo São Francisco II e professores que fazem parte do coletivo de aposentados do sindicato foram recebidos em audiência pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – TCE/SE, conselheiro Clóvis Barbosa de Melo.
Na pauta, os educadores entregaram ao presidente do TCE/SE um dossiê contendo diversas irregularidades praticadas em 2015 pela Secretaria de Estado da Fazenda – SEFAZ e a prestação de contas da previdência pública do Estado de Sergipe relativos aos profissionais do magistério.
O sindicato solicita a realização de auditoria nas despesas no Sergipeprevidência e nos gastos com previdência dos servidores da Secretaria de Estado da Educação de Sergipe, com o objetivo de corrigir as irregularidades e assegurar correta e justa aplicação dos recursos públicos em consonância com o que determinam as regras legais vigentes.
“Em análises que fizemos da prestação de contas disponibilizada pela SEFAZ em seu site na internet e também no Portal da Transparência do TCE encontramos discrepâncias substanciais nos dados, por isso solicitamos da corte de contas uma auditoria”, aponta Roberto Silva dos Santos, diretor do Departamento de Assuntos da Base Estadual do SINTESE.
O dossiê confeccionado pelo SINTESE vem em consequência das análises feitas pelo sindicato na prestação de contas da previdência público no intuito de compreender a política de atraso no pagamento das aposentadorias que vem penalizando os servidores públicos aposentados, em especial o magistério.
“A situação é muito difícil, depois de 38 anos de trabalho, de serviço prestado, ter que passar por esse sofrimento”, disse Amarilze Gonçalves dos Santos, educadora aposentada residente em Ilha das Flores.
A aposentadoria relativa ao mês de fevereiro só foi recebida no dia 14 de março, esse constante atraso (que ocorre desde julho de 2015), desorganiza financeiramente a vida dos educadores e por muitas das vezes do conjunto de suas famílias. “Nosso dinheiro já é pouco e o que recebendo com atraso vai todo embora em multas e juros”, conta a aposentada de Neópolis, Rogéria Maria Caet Gomes Vieira.
O SINTESE também protocolou o dossiê no Ministério Público Estadual – MPE e está no aguardo de ser recebido pelo procurador chefe do MPE José Rony Silva Almeida.