Atrasos e parcelamentos de salários fazem professores de Campo do Brito paralisarem atividades

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Após receberem apenas 50 por cento do salário de setembro, os professores de Campo do Brito decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira, 26. No último dia 20 de outubro, a prefeitura, conduzida por Alexsandro Menezes da Rocha (conhecido como Leo Rocha), anunciou que tentaria (isso mesmo, TENTARIA) pagar os professores o restante do salário de setembro no dia 30 de outubro.

A prefeitura de Campo do Brito adotou no ano de 2015 a cruel política do atraso e parcelamento de salários não só de professores, mas também de demais servidores do município. Tal prática é ilegal, uma vez que a Constituição Brasileira em seu artigo 7º estabelece a proteção do salário, constituindo-se um crime a sua retenção dolosa.

Agenda

Na manhã deste primeiro dia de greve os professores de Campo do Brito fazem ato pelas ruas da cidade, saindo do Centro Paroquial, para pedir apoio e chamara atenção da população para a difícil situação vivida pela categoria. Na terça-feira, 27, os professores se reunirão em audiência com o Ministério Público Estadual para tratar sobre o atraso e parcelamento de salários. Após a audiência os professores farão assembleia para deliberar os rumos da luta.