A política de massacre continua na gestão do prefeito Weldo Mariano, em Canindé de São Francisco. Entra ano e sai ano e a gestão municipal insiste em passar por cima de diretos e atacar os servidores municipais no que há de mais sensível: seus salários.
A prefeitura divulgou o calendário de pagamento e agora o prefeito decidiu que irá pagar, professoras e professores da rede municipal fora do mês trabalhado, durante a maioria dos meses do ano de 2023. Justificativa? Nenhuma. Mesmo porque as receitas da educação de Canindé cresceram.
Neste sentido, a única leitura possível é falta de compromisso e de respeito do prefeito Weldo Mariano para com a educação, com professoras e professores.
Prova disso, foi que em 2022 o prefeito Weldo Mariano deu vários golpes contra a carreira do magistério: incorporou 30% da regência no vencimento, construiu um novo Plano de Carreira e Estatuto do Magistério de forma arbitrária e verticalizada, sem diálogo com professoras e professores da rede municipal de ensino.
E para piorar o cenário, parcelou o 13º salarial das professoras, professores e demais servidores municipais, do ano de 2022, em 12 vezes.
“O prefeito Weldo Mariano parece vir seguindo a linha do dito popular “não há nada que não possa piorar”. Uma postura lamentável porque é muito triste para um gestor municipal ficar marcado como aquele que perseguiu, retirou direitos e atrasou salários de professores. Não há nada de nobre em tal postura, há apenas um prefeito que tem o afã de prejudicar e desvalorizar professores e demais servidores públicos municipais. Mas não vamos baixar a cabeça ou nos deixar intimidar. Vamos lutar. Não temos medo ou vergonha da luta, porque estamos nas salas de aula, dando nosso melhor para o futuro de crianças e jovens de Canindé. Quem está fazendo o “errado” passando “vergonha” não somos nós”, afirma taxativamente, o coordenador geral do SINTESE, na região do Sertão, Cloverton Santos.