O Colégio Estadual Elísio Carmelo, localizado no Centro Histórico de São Cristóvão, é o retrato da falta de uma política adequada para manutenção das unidades escolares. Para início de conversa nem prédio próprio a escola tem. Ela funciona em uma antiga escola particular que se encontrava fechada.
A estrutura da escola é inadequada para receber uma unidade do porte do Elísio Carmelo; salas escuras, pequenas e quentes, auditório inapropriado. A piscina da escola há muito tempo está interditada, os banheiros são pequenos não há rampas de acesso, nem elevadores para os portadores de necessidades especiais.
Para piorar o quadro, os alunos nos últimos meses têm notado rachaduras nas paredes e em uma das salas os estudantes e os professores sentem o chão trepidar. Os professores informaram que não é a primeira vez que o chão da escola “treme”. O medo tomou conta de todos.
Após ofício enviado pela direção da escola a Secretaria de Estado da Educação – SEED, um perito do corpo de engenharia da secretaria esteve no estabelecimento de ensino. Em relatório mostrado a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo, que visitou a escola nesta quinta-feira (23), a equipe sugere a interdição da quadra de esportes e do auditório, mas ao mesmo tempo diz que a escola ainda pode funcionar.
De acordo com a coordenação da escola já há uma busca de um outro prédio para alugar e instalar a escola e também já está em fase de procura de um terreno para as futuras instalações, mas esses dois procedimentos não têm previsão de serem concluídos.
O SINTESE vai enviar ofício ao Ministério Público buscando a intermediação do órgão para que haja celeridade no processo. E também oficiará o secretário estadual de Educação também com objetivo de acelerar as providências, pois o ano letivo já está em fase de conclusão e para 2012 os alunos, professores e servidores não podem mais estarem expostos a riscos.
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