Até a realização do encontro no último sábado, 13, trinta e três municípios não reajustaram o piso para o valor de 2017.
No último sábado, 13, comissões sindicais se reuniram no Colégio Municipal Getúlio Vargas com um objetivo, definir ações e estratégias de luta para garantir o reajuste do piso para todos na carreira dos municípios que não reajustaram o piso em 2017.
“O objetivo do encontro foi avaliar a situação de municípios que não atualizaram o valor do piso estabelecido em 2017 e definir ações de luta para o cumprimento da lei do piso”, explica Uilson Menezes Hora, dirigente do departamento de Bases Municipais do SINTESE.
Até o momento 33 municípios não cumpriram a lei 11.738 e reajustaram o piso (valor mínimo a ser pago ao magistério) no valor de R$2.298,80. Nos municípios de Aquidabã, Carira e Salgado a situação é pior. Nos dois primeiros desde 2011 que o valor do piso não é reajustado. A última vez que o município de Salgado cumpriu a lei do piso foi em 2012.
“Já estamos praticamente no meio do ano e alguns municípios ainda não cumpriram o que preconiza a lei do piso que estabelece reajustes anuais para todos na carreira. Reunimos as comissões sindicais para estabelecer quais caminhos seguir para que a lei seja cumprida e o direito do magistério garantido”, aponta a presidenta do SINTESE, Ivonete Cruz.
Estes são os municípios que não reajustaram o piso em 2017:
Amparo do São Francisco, Arauá, Aquidabã, Brejo Grande, Campo do Brito, Canhoba, Carira, Cumbe, Feira Nova, Frei Paulo, Gararu, Graccho Cardoso, Ilha das Flores, Indiaroba, Itabaianinha, Japoatã, Lagarto, Malhada dos Bois, Malhador, Moita Bonita, Muribeca, Nossa Senhora de Lourdes, Pacatuba, Pedra Mole, Pedrinhas, Porto da Folha, Propriá, Riachão do Dantas, Salgado, Santa Luzia do Itanhy, Santa Rosa de Lima, Santana do São Francisco, São Domingos, Tomar do Geru.