Educadores de Simão Dias receberão reajuste do piso na folha de janeiro

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Os gestores municipais de Simão Dias garantiram que o reajuste do piso para 2016 será aplicado a partir da folha de janeiro na carreira para todos os educadores. O compromisso foi apontado em audiência na semana passada com a comissão de negociação do SINTESE na e confirmado na manhã desta terça-feira, 19, a professora Lúcia Moraes, coordenadora da sub-sede Centro Sul.

Tal situação só é possível após muita luta dos professores. O que vem ocorrendo na educação em Simão Dias é a reorganização do Sistema Municipal de Ensino, a correção dos problemas e das irregularidades que existiam na folha de pagamento.

A prefeitura de Simão Dias é a segunda que se manifesta oficialmente que assegurará o reajuste de 11,36% para todos os educadores na carreira. Com isso o vencimento mínimo inicial do magistério será de R$2.135,64.

A cada município que afirma o cumprimento da lei 11.738/2008 mostra que a crise econômica com relação aos recursos do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação é mais discurso que realidade. O que se vê nos municípios é que não houve queda nos recursos do fundo, então porque há municípios que alegam que não têm recursos para reajuste o piso?

O que temos visto é:

  1. Utilização do discurso da “crise econômica” para justificar a negação de direitos;
  2. Em alguns municípios as Secretarias de Educação são cabides de empregos e predomina o clientelismo político;
  3. Algumas Secretarias Municipais de Educação não possuem autonomia administrativa e são mal geridas;
  4. As redes municipais e estadual de Educação funcionam sem planejamento, cuja consequência é uma verdadeira desordem na gestão administrativa, pedagógica e financeira;
  5. As folhas de pagamento estão repletas de irregularidades e ilegalidades, inclusive com o pagamento de gratificações ilegais para apadrinhados ou para fantasmas que recebem sem trabalhar;
  6. Falta transparência na gestão pública, disposição política para corrigir os erros, compromisso para assegurar educação de qualidade para a população e inexiste vontade política de valorizar os profissionais do magistério.