Greve nacional dos professores e professoras tem apoio do povo sergipano

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GREVE 21 3 2017

A receptividade dos pais, mães, estudantes aos atos públicos realizados pelos professores e professoras não só desde o dia 15 de março tem sido muito positiva. A enquete realizada no último dia 20 em Aracaju e outras oito cidades mostrou como o povo sergipano compreendeu a luta dos professores e professoras.

GREVE 21 3 2017

O magistério em todo o Brasil está em greve por duas pautas principais: contra a reforma da previdência e pelo cumprimento da lei do piso, com reajuste para todos e todas na carreira.

 

A Greve Geral da Educação que tem a adesão dos professores sergipanos é para fazer o debate sobre os prejuízos que a Reforma da Previdência trarão não somente para o magistério, mas para todos os trabalhadores brasileiros e também para exigir que Estados e municípios cumpram a lei do piso.

 

Em vigor há quase dez anos (a Lei do Piso é de 2008) ainda há Estados e municípios que não a cumpre (Sergipe está entre eles). Em 2017, somente 25 municípios cumpriram a lei e reajuste os salários dos professores. Mais ainda há municípios que não cumprem a lei desde 2011. Na rede estadual os educadores e educadoras estão sem reajuste dos anos de 2012, 2015, 2016 e 2017. Criando uma perda salarial que ultrapassa os 50%. E fazendo com que o professor ou professora com 25 anos de magistério na rede estadual receba o mesmo dos que entraram no último concurso.

 

Reforma da previdência = fim da aposentadoria

 

O magistério e os demais trabalhadores e trabalhadoras têm dado o alerta. Se a Reforma da Previdência (PEC 287) passar é o fim da aposentadoria, pois afinal, quem vai conseguir contribuir ininterruptamente por 49 anos e com idade mínima de 65 anos? E quem é favor de pagar por algo quando ele pode ser garantido pelo Estado? 

Pois a Reforma da Previdência esconde sim interesses de grandes empresários do ramo financeiro. Afinal sucatear a previdência social é deixar um mercado aberto para futuros consumidores. Que o digam a Saúde e a Educação.

 

Agenda de luta

Nesta quarta, 22, o magistério sergipano se soma a luta pela não privatização da água e participa de caminhada promovida pelo Sindisan e que terá concentração a partir das 8h em frente à DESO (Rua Campo do Brito).

 

No dia 25 acontece, em Brasília, reunião do comando nacional de greve para os encaminhamentos de luta e no dia 27 (próxima segunda), o SINTESE realiza assembleia unificada a partir das 15h no Instituto Histórico e Geográfico.

A receptividade dos pais, mães, estudantes aos atos públicos realizados pelos professores e professoras não só desde o dia 15 de março tem sido muito positiva. A enquete realizada no último dia 20 em Aracaju e outras oito cidades mostrou como o povo sergipano compreendeu a luta dos professores e professoras. O magistério em todo o Brasil está em greve por duas pautas principais: contra a reforma da previdência e pelo cumprimento da lei do piso, com reajuste para todos e todas na carreira. A Greve Geral da Educação que tem a adesão dos professores sergipanos é para fazer o debate sobre os prejuízos que a Reforma da Previdência trarão não somente para o magistério, mas para todos os trabalhadores brasileiros e também para exigir que Estados e municípios cumpram a lei do piso. Em vigor há quase dez anos (a Lei do Piso é de 2008) ainda há Estados e municípios que não a cumpre (Sergipe está entre eles). Em 2017, somente 25 municípios cumpriram a lei e reajuste os salários dos professores. Mais ainda há municípios que não cumprem a lei desde 2011. Na rede estadual os educadores e educadoras estão sem reajuste dos anos de 2012, 2015, 2016 e 2017. Criando uma perda salarial que ultrapassa os 50%. E fazendo com que o professor ou professora com 25 anos de magistério na rede estadual receba o mesmo dos que entraram no último concurso. Reforma da previdência = fim da aposentadoria O magistério e os demais trabalhadores e trabalhadoras têm dado o alerta. Se a Reforma da Previdência (PEC 287) passar é o fim da aposentadoria, pois afinal, quem vai conseguir contribuir ininterruptamente por 49 anos e com idade mínima de 65 anos? E quem é favor de pagar por algo quando ele pode ser garantido pelo Estado? Pois a Reforma da Previdência esconde sim interesses de grandes empresários do ramo financeiro. Afinal sucatear a previdência social é deixar um mercado aberto para futuros consumidores. Que o digam a Saúde e a Educação. Agenda de luta Nesta quarta, 22, o magistério sergipano se soma a luta pela não privatização da água e participa de caminhada promovida pelo Sindisan e que terá concentração a partir das 8h em frente à DESO (Rua Campo do Brito). No dia 25 acontece, em Brasília, reunião do comando nacional de greve para os encaminhamentos de luta e no dia 27 (próxima segunda), o SINTESE realiza assembleia unificada a partir das 15h no Instituto Histórico e Geográfico.