Pedrinhas: professores fazem ato em frente a Prefeitura e Câmara de Vereadores exigindo o cumprimento da lei do piso

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Munidos de faixas onde solicitam que a administração municipal cumpra a lei do piso, os educadores foram na manhã desta terça-feira, 23, a prefeitura e também à Câmara de Vereadores. Nessa última solicitar o a intermediação dos parlamentares.

Na prefeitura eles entregaram ofício com a deliberação da categoria na assembleia realizada na última sexta-feira. Os educadores aceitaram a proposta da administração municipal que garantiu pagar as dívidas com o magistério (13º salário de 2015) até o dia 31 de março, mas rejeitaram iniciar as negociações do reajuste do piso somente a partir do mês de abril.

No final do mês de janeiro, os educadores decidiram não iniciar o ano letivo de 2016 (marcado para iniciar dia 02 de fevereiro) devido aos constantes atrasos no pagamento dos salários, o não pagamento do décimo terceiro em 2015, pelo não reajuste do piso ano passado e também pelas precárias condições de trabalho do magistério.

De acordo com os membros da comissão de negociação do SINTESE no município, há meses os educadores tentam com a administração sanar as irregularidades encontradas na folha de pagamento e demonstrar que não há motivos para os constantes atrasos.

Mas só após a efetividade da greve é que a administração de José Antônio Silva Alves (conhecido no município como Zé de Bá) apresentou alguma proposta para a categoria.

“Não há motivos para que o município não implante o reajuste do piso de 2016, sempre estivemos abertos a negociação, só não podemos aceitar que um direito constitucional nosso, que é o pagamento dos salários em dia, seja desrespeitado. Nenhum professor quer greve, mas como a administração não quis nos ouvir, tivemos que lançar mão desse instrumento de luta”, aponta Jivaldo Batista, professor no município e membro da coordenação da sub-sede Centro-Sul do SINTESE.