Na manhã desta quarta-feira, 25, os professores de Arauá realizam ato público pela feira livre do município. Em greve desde o dia 20, eles reivindicam o cumprimento da lei do piso (com o pagamento dos reajustes previstos em lei), pagamento de passivos trabalhistas, reforma das escolas, alimentação escolar de qualidade, gestão democrática, construção de creches.
Na quinta-feira, 26, os educadores vão percorrer o povoado Sucupira e dia 27, na sexta a caravana dos professores estarão no povoado Progresso. Uma assembleia será realizada na próxima segunda ou terça para avaliação da luta.
A administração da prefeita Ana Helena Andrade Costa (a dona Ana) deve aos educadores parte do reajuste de 2012, o reajuste do piso deste ano e os passivos trabalhistas desde 2011.
Além dos professores, ela também prejudica estudantes e funcionários, pois as escolas Jessé de Andrade e Maria Costa no povoado Progresso; a Rosendo Romão no Tabuleiro; a Maria de Lourdes no Travessão; a Sebastião Costa em Lagoa de Dentro; a Manoel Francisco no povoado Casa Caiada; a Escola Zulívia na Palmeirinha e a Escola Mario Brás no povoado Eugênia precisam urgentemente de reformas.
A alimentação escolar é de baixa qualidade, por isso, muitos alunos não consumem os alimentos oferecidos.
A prefeitura de Arauá também não respeita a lei quando se fala em transparência. Ninguém sabe como a prefeita dona Ana gasta o dinheiro da Educação e a administração municipal ainda dificulta a ação dos conselhos que devem acompanhar como são gastos os recursos.
“A situação está insuportável. Por isso estamos em greve por tempo indeterminado, até que a prefeita apresente uma proposta de como vai pagar o que deve aos professores e de quando acontecerão às reformas nas escolas e melhoras na alimentação escolar”, apontou Valfrido Alves da Silva, delegado sindical do SINTESE no município.