Professores de Boquim elegeram na última assembleia (dia 22) representantes para compor o Fórum Municipal de Educação como garante a lei municipal 752/2015, que trata do Plano Municipal de Educação. Além do fórum foram eleitos pela categoria em assembleia mais dois membros para compor o Conselho Municipal de Saúde.
Na assembleia também ficou deliberado que a categoria estará em estado de Assembleia Permanente uma vez que o prefeito não acenou proposta de pagamento do retroativo de 2015, que somados com os de 2013 e 2014 já chega a 12 meses de passivo trabalhista que o prefeito Jean Carlos deve em sua administração.
Também fora defendido ações de luta contra a ação do município em querer induzir o professor readaptado a buscar auxílio doença no INSS. Os professores têm apresentado o laudo médico a prefeitura que insiste em encaminhá-los para o INSS mesmo podendo trabalhar na escola.
O sindicato, através do advogado Hildon Robrigues, orientou que nenhum docente fique em casa, que continue exercendo suas atividades e assinando o livro de ponto.
O dia 30 de julho era o prazo dado pelo prefeito de pagar junto a remuneração do mês o 1/6 ferial. Até o momento em que foi postado nenhum professor confirmou o pagamento do mês muito menos o 1/6.
A comissão de negociação do SINTESE no município irá a prefeitura, nesta sexta (31) para buscar explicações sobre o não pagamento.
Também aconteceria nesta sexta a reunião de planejamento pedagógico, onde todos os professores se reuniriam na Escola Municipal Joaldo Barbosa para planejarem conjuntamente as atividades do segundo semestre, mas sem qualquer justificativa a Secretaria de Educação cancelou a atividades conjunta.
“De repente a administração parece ter orientado que cada escola fizesse em separado para não permitir que os professores se reunam e deflagrem ações de luta”, aponta José de Jesus, professor da rede municipal de Boquim e membro da coordenação da sub-sede Centro-Sul do SINTESE.
Os professores decidiram que vão realizar uma vigília no dia 09 de setembro para aguardar a proposta de pagamento do retroativo.
A categoria espera que o prefeito pare de constranger os docentes readaptados induzindo-os a pedir o auxilio doença, que só pode ser pedido por quem não pode mais trabalhar.