Na manhã desta terça, 10, educadores da rede municipal de Propriá ocuparam o prédio da prefeitura. Eles só sairão de lá quando o prefeito José Américo receber a comissão e reabrir as negociações que estão paradas desde setembro.
A prática ilegal e covarde de parcelamento e atraso de salários continua por parte do prefeito de Propriá, José Américo. Os professores receberam apenas 34 por cento do salário de setembro,isso significa dizer que um professor que recebe R$ 1.917,78 (mil novecentos e dezessete reais e setenta e oito centavos – valor atual do piso salarial do magistério) deixou de receber R$ 652, 05 (seiscentos e cinquenta e dois reais e cinco centavos) de salário.
Não há previsão para o pagamento do restante do salário de setembro, muito menos para o pagamento do salário de outubro.
O magistério de Propriá vive um dos momentos mais tristes de toda a sua história: salários atrasados e parcelados, condições precárias de trabalho, negação de direitos e perseguição política. O prefeito José Américo se recusa ainda a abrir canal de diálogo e negociação com a comissão do SINTESE.
Atrasos de salários e outras dívidas
O atraso e parcelamento de salários é uma dura realidade na vida dos professores de Propriá, ao longo dos últimos meses. Antes os professores recebiam sempre no dia 30 do mês trabalhado. Sem qualquer motivo, o prefeito começou a pagar os salários dos professores de forma parcelada, parte no dia 10 (do mês subsequente) e o restante no dia 20. Agora os professores não sabem ao certo quando ou quanto receberão de salário.
Além dos atrasos e parcelamento, a prefeitura acumula também outras dívidas junto aos professores. O prefeito não pagou a remuneração de férias referente a junho de 2015, retroativo do piso salarial de 2013 (janeiro a agosto) e retroativo do piso salarial de 2015 (janeiro).
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