Seguindo a agenda de luta, professores e professoras da rede municipal de Nossa Senhora do Socorro farão nova vigília na prefeitura, na próxima terça-feira, dia 22, às 7h:30. A categoria reivindica o pagamento da revisão do piso salarial de 2022, respeitando a carreira do magistério.
Na última quarta-feira, 16, professores e professoras ocuparam o hall de entrada do gabinete do prefeito, padre Inaldo, em vigília, enquanto dirigentes do SINTESE se reuniam em audiência com membros da gestão municipal.
Na audiência, dirigentes do SINTESE apresentaram estudo apontado que há plenas condições da prefeitura de Socorro aplicar a revisão do piso, que em 2022 é de 33,24%.
O estudo apresentado pelo SINTESE mostra que o crescimento da receita do Fundeb, no município de Nossa Senhora do Socorro, em 2021, chegou a 33,36%, quando comparado ao ano anterior, 2020. Houve também incremento na arrecadação de impostos, a exemplo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que cresceu 32,98%. Todo material apresentado pelo Sindicato tem como base dados oficiais retirados do Portal da Transparência, Banco do Brasil e FNDE
“Tudo que precisamos é vontade política por parte da gestão municipal de Socorro porque as condições materiais para assegurar valorização a professores e professoras existem. Por isso, convocamos professores e professoras da rede municipal a se somarem a luta e mais uma vez ocupar a prefeitura, na próxima terça, para que nosso direito seja garantido. Esperamos sair com resultado positivo da audiência e que o prefeito siga cumprindo a Lei e garanta o quanto antes a revisão do piso salarial ao magistério”, coloca a diretora do SINTESE e professora da rede municipal de Nossa Senhora do Socorro, Adenilde Dantas.
Vale destacar que a prefeitura de Nossa Senhora do Socorro tem a tradição de cumprir anualmente com a revisão do piso salarial do magistério, respeitando a carreira.
É também importante lembrar que o piso salarial do magistério é assegurado pela Lei Nacional 11.738, desde 2008. A Lei é explicita ao colocar que professores e professoras da rede pública de todo Brasil devem ter o piso revisado anualmente, sempre em janeiro.
O SINTESE está travando uma árdua luta nas redes municipais e na rede estadual de ensino pela revisão do piso salarial do magistério. O Sindicato reivindica que o piso seja revisado sem qualquer perda de direitos para professores e professoras e respeitando a carreira.





