Professores e servidores da educação de Estância entram em greve por tempo indeterminado

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O prefeito Carlo Magno propôs pagar os servidores da educação em datas diferentes. As categorias não aceitaram e deliberam, de forma unificada, greve por tempo indeterminado

Professores e demais servidores da educação decidiram, em assembleia unifica, ocorrida na tarde deO prefeito Carlo Magno propôs pagar os servidores da educação em datas diferentes. As categorias não aceitaram e deliberam, de forma unificada, greve por tempo indeterminado quarta-feira, 28, entrar em greve por tempo indeterminado, a partir da próxima terça-feira, 3.

A deliberação foi feita após a secretária municipal de educação de Estância, Maria José, colocar que não havia condições de pagar o salário de outubro a todos os servidores da secretaria, no dia 30/10. Além disso, a secretária trouxe a proposta de dividir o pagamento dos salários dos servidores, mais uma vez (alguns servidores da educação receberiam o salário de outubro no dia 30/10 e os demais no dia 11/11)

Audiência

Professores e servidores da educação, representados pelos seus respectivos sindicatos SINTESE e SINDISEME, se reuniram em audiência com o prefeito de Estância, Carlos Magno, na última terça-feira, 27. O prefeito havia se comprometido a dar uma resposta às categorias sobre o recebimento de salário dentro do mês trabalhado e o pagamento das férias de junho de 2015 dos professores, na quarta-feira, 28.

Pouco antes da assembleia unificada dos servidores da educação, a secretária Maria José, levou aos representantes do SINTESE e do SINDISEME a resposta do prefeito: dividir o pagamento dos trabalhadores da educação.

Greve unificada

A prefeitura de Estância adotou, ao longo dos últimos meses, uma postura de desprezo diante dos servidores da educação. O prefeito paga aos servidores de todas as secretarias normalmente, mas quando é a vez da educação os salários são pagos com atraso. Além de pagar fora do mês trabalhado, a prefeitura divide os trabalhadores da secretaria de educação, paga alguns no dia 30 (mês trabalhado) e os demais entre os dias 10 e 11 (do mês subsequente).

“Novamente o prefeito quer subdividir as categorias de trabalhadores da educação, nos pagando em datas distintas. Esta é uma clara ação que visa colocar trabalhador contra trabalhador e desunir as categorias, mas não vamos aceitar esta crueldade. Durante a nossa assembleia decidimos que iremos manter a greve até que todos os servidores da educação (professores, motoristas, merendeiras, porteiros, auxiliares administrativos, executores de serviços básicos) recebam os seus salários. Permaneceremos unidos na luta por nossos direitos”, afirma a diretora do SINTESE e professora da rede municipal de Estância, Leila Angélica.

Alimentação escolar e limpeza

O cardápio que estabeleceu a alimentação escolar das unidades de ensino de Estância é inadequado, composto por alimentos de baixo teor nutricional, que descumprem o estabelecido pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar.  Em algumas escolas a alimentação se quer está sendo servida

A falta de materiais básicos limpeza também é constantes nas escolas da rede municipal, o que prejudica a higienização de salas de aula, banheiros e espaços comuns das unidades de ensino e torna as condições de trabalhos dos executores de serviços básicos difíceis. 

Agenda de luta

– 04/11 Via Crucis com concentração às 18h na EM Dom Coutinho;

– 06/11 Ato com panfletagem no Bairro Cidade Nova com Concentração às 7h30 na EM Dorijan;

– 09/11 Panfletagem na Feira com concentração às 8h na DRE1;

– 10/11 Panfletagem na Colônia Entre Rios com saída às 7h da sede da Subsede do SINTESE;

– 11/11 Café da manhã da Resistência às 7h na porta da Prefeitura Municipal.