Professores e servidores da educação de Estância paralisam atividades e não iniciam ano letivo

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Em Estância professores e servidores da educação paralisam por tempo indeterminado

A falta de valorização, atrasos nos salários e a falta de comprometimento do prefeito Carlos Magno comEm Estância professores e servidores da educação paralisam por tempo indeterminado a educação, fizeram com que professores e servidores da educação de Estância não iniciassem o ano letivo de 2016, no último dia 22 de fevereiro. As categorias estão com suas atividades paralisadas por tempo indeterminado

O prefeito Carlos Magno deve aos professores o 13º salário de 2015, além da remuneração por férias referente a janeiro de 2016.  Até o presente momento a prefeitura não sinalizou qualquer negociação para efetivar o pagamento do reajuste do piso salarial de 2016, indo de encontro a Lei Federal 11.738/2008, que determina o piso salarial dos professores da rede pública de todo o Brasil deve ser reajustado anualmente, sempre em janeiro.  

Os professores reivindicam que a prefeitura se comprometa com a pontualidade salarial de forma rigorosa; efetue o pagamento das férias de janeiro; efetue o pagamento do 13º salário; e encaminhe o quanto antes a Câmara de vereadores do município o Projeto de Lei para a atualização do piso salarial de 2016, com devida manutenção dos direitos inerentes a carreira do magistério.

A coordenadora da subsede do SINTESE na região Sul e professora da rede municipal de Estância,Professores percorrem bairros e povoados de Estância para dialogar com a população Ivonia Ferreira, conta que o ano de 2015 foi para professores e servidores da educação um ano marcado por dificuldades financeiras, devido a política cruel adotada pela prefeitura de constantes atrasos nos pagamentos dos salários. A dirigente coloca que os professores não vão admitir que o sofrimento de 2015 se repita em 2016.

 “O desrespeito é tão grande que o prefeito já iniciou 2016 tendo dívidas com os professores. Não vamos permitir que o cenário de 2015 se repita este ano. Por isso, estamos nas ruas para lutar por justiça e direitos.  Queremos que o prefeito compreenda que educação de qualidade se faz com valorização e respeito aos professores e aos demais servidores da educação. Esperamos mais uma vez contar com o apoio da população de Estância neste luta”, coloca Ivonia Ferreira.

Agenda de luta

Os professores de Estância seguem uma vasta agenda de luta ao longo desta semana. Na segunda-feira, 22, os trabalhadores da educação estiveram no Povoado Porto do Mato para dialogar com a população. Nesta terça-feira, 23, professores e servidores percorrem o Bairro Alecrim. Na quarta-feira, 24, é a vez do povoado Colônia Entre Rios. Na quinta-feira, 25, os professores vão ao povoado Ribuleirinha da Praia.

 Na sexta-feira, 26, os professores se reúnem em nova assembleia, às 9h, na UBA, para encaminhar e definir as ações de luta.