Sem reajuste do piso professores e professoras de Pedrinhas paralisam suas atividades por tempo indeterminado

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Professores e professoras fazem ato em frente à prefeitura e contam com apoio de estudantes

Professores e professoras fazem ato em frente à prefeitura e contam com apoio de estudantes

Professores e professoras da rede municipal de Pedrinhas estão em greve por tempo indeterminado. Nesta sexta-feira, 1,  educadores e educadoras fizeram ato em frente à prefeitura para reivindicar a garantia de direitos que vêm sendo negado pela prefeita, Ocimara Araújo Cruz Trindade. O ato contou com a participação e o apoio dos estudantes.

Sem receber o piso salarial desde 2014, professores e professoras acumulam perdas devido a falta do reajuste. Esta situação faz com que os professores de Pedrinhas estejam entre os mais mal pagos do estado. Abruptamente a prefeita fechou o canal de diálogo e negociação com o magistério, diante desta atitude professores e professoras não viram alternativa ao não ser entrar em greve por tempo indeterminado.

O SINTESE já enviou ofício a prefeita, Ocimara Araújo Cruz Trindade, solicitando uma audiência em caráter de urgência com o objetivo de tratar sobre o pagamento do reajuste do piso salarial. Vale lembrar que o piso salarial do magistério é garantido pela Lei Nacional 11.738/2008. A lei é clara ao colocar que o piso deve ser reajustado anualmente sempre no mês de janeiro.

“Ao negar o reajuste do piso salarial a professores e professora a prefeita de Pedrinhas age de maneira ilegal, além de causar prejuízos financeiros, que levam professores e professora a perder seu poder de compra. Esta ação da prefeitura sedimenta entre os educadores e educadoras uma sensação de desvalorização profissional por parte do poder público. Pedimos que a população continue a nos apoiar, pois luta dos professores e professoras de Pedrinhas é por direitos e por valorização” pontua a diretora do departamento de bases municipais do SINTESE, professora Sandra Moraes.