Em pleno século 21 crianças são submetidas a estudar em um prédio que funciona como curral e galinheiro. A “experiência inusitada” acontece na Escola Municipal Gilmara Fontes de Góis no povoado Campo Pequeno no município de Tobias Barreto.
Durante o dia, o prédio funciona como anexo da escola. Já durante as noites é usado como curral de ovelhas e galinheiro.
Tal situação vai de encontro a toda legislação educacional e de saúde, além da Constituição Federal que prevê no artigo 205 “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
“Difícil ser preparado para o exercício da cidadania em uma situação como essa. É no mínimo desumano e escandaloso o fato do prefeito Dilson de Agripino submeter crianças, educadoras e também funcionários da escola a trabalharem em um local como esse”, aponta o Estefane Lindeberg, professor da rede municipal de Tobias Barreto e integrante da coordenação da subsede Centro-Sul do SINTESE.
O sindicato denunciará o fato ao Ministério Público, Tribunal de Contas e também ao Corpo de Bombeiros.
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