Roda cultural marca noite de abertura do XV Congresso do SINTESE

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Grupos mostram a diversidade cultural das regiões de Sergipe

Com muita dança, beleza e alegria foi aberto o XV Congresso dos Trabalhadores em Educação na noite Grupos mostram a diversidade cultural das regiões de Sergipedesta quarta-feira, 30, no Iate Clube de Aracaju. O evento é organizado pelo SINTESE. Nesta primeira noite de Congresso, oito grupos representando cada região do estado, se apresentaram para os professores.

Da cidade de Estância veio o grupo ‘Batucada Quebra Coco’: o grupo é formado por crianças e tem a frente a organizadora Mariana Michele. A Batucada Quebra Coco existe desde de 2006 e segundo a organizadora ela surgiu por uma solicitação das crianças brincantes, que viam a Batucada dos Navegante, que é brincada por adultos, e queriam também ter sua própria Batucada.

Da cidade de Capela veio o grupo ‘Vila de Pífanos’: o grupo surgiu a partir de um projeto social realizado no Centro Social Felix da Mota Cabral, que visa resgatar a cultura do pífano em Capela. Após o fim do projeto, 12 músicos se juntaram (seis tocadores de pífano e 6 percussionistas) e criaram o Vila de Pífanos, que tem a frente o tocado de pífano, Iolando Santos.

De Porto da Folha, do povoado Niterói, veio o grupo ‘Mandacaru’: O grupo surgiu em 2005, com base em uma tradição das famílias da região. No povoado muitas casas eram de taipa (feitas de barro), para construir a casa os donos chamavam suas famílias para ajudar, e ali pisando o barro eles também iam dançando o Samba de Coco. O grupo tem a frente o mestre Laercio.

Da Barra dos Coqueiro veio o ‘Samba de Coco da Barra dos Coqueiros’: O grupo surgiu há 32 anos a partir de um grupo de idosos que se juntou para manter a tradição do Samba de Coco no município

De Neópolis veio o grupo de ‘Reisado do Centro Educacional Municipal Tiradentes’: O grupo é formado por estudantes do ensino fundamental do Centro Educacional Municipal Tiradentes. A ideia de fazer o grupo veio da professora Jociene Santos, que é coordenadora da subesede do SINTESE no Baixo São Francisco. Há três anos eles dançam o Reisado, com forma de resgate da cultura popular.

De Simão Dias veio o grupo de ‘Capoeira do Projeto Reca’: O projeto Reca existe há 14 anos em Simão Dias e atende a aproximadamente 800 crianças e adolescentes carentes. A capoeira faz parte do projeto há 10 anos e conta com mais de 100 alunos.

De Aracaju, se apresentou o ‘Grupo de teatro Parlacênico’: O grupo é formado por estudantes que participam do projeto pedagógico “Alma Africana”, realizado no Colégio Estadual John Kennedy.

Da cidade de Itabaiana se apresentou o grupo ‘Formiguinha’: Idealizado pelo professor de ciências da Escola Municipal Vice-governador Benedito Figueiredo, Danilo Moura, o grupo existe desde 2012 e atende a jovens do bairro São Cristóvão, em Itabaiana. Ao fundar o grupo a ideia do professor era resgatar a autoestima das crianças e jovens da Escola, que vivem em um bairro periférico e que sofriam com o preconceito social. Entre as atividades do grupo estão dança, canto e poesia. O Formiguinha lançará um livro chamado ‘Por que não’, que reúne poesias e ilustrações das crianças e adolescentes que fazem parte do grupo.

Coral do SINTESE

O Coral do SINTESE, formado por professoras aposentadas também fez uma bela apresentação. O caroal apresentou músicas populares brasileiras. A última canção executada foi ‘A Internacional’. De pé os professores presentes cantaram junto com os integrantes do Coral do SINTESE o hino da luta da classe trabalhadora mundial, um momento muito emocionante para todos.