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A greve dos professores da rede estadual continua por tempo indeterminado. Esta foi a unânime decisão da assembleia realizada nesta segunda-feira (23) no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (Ihgse).
O magistério da rede estadual rejeitou a proposta apresentada pelo governo. Para os professores a proposta, enviada por escrito nesta segunda, divide os professores. “Não podemos aceitar uma proposta que no fundo parte a categoria em dois, aqueles que recebem tudo agora e os outros que receberão de forma parcelada. Não existe categoria a e b, somos todos professores”, frisou a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo.
Ainda segundo a presidenta, a força da categoria fez com que o governo já no primeiro dia de atividade grevista falasse em nova proposta. Mas, o que está posto, por enquanto, é uma negociação que adiaria a discussão de gestão democrática para o segundo semestre e que divide em porcentagens distintas professores de nível médio e de nível superior. Tal separatismo nunca contou com aceitação do sindicato que entende “nível médio como referência para o pagamento do piso, como já prevê a lei”, defendeu Roberto Silva, Diretor do Dep. de Base Estadual.
Resistência Organizada
Firmes na luta por direitos, os educadores saíram da assembleia e foram às ruas e devem permanecer mobilizados. A caminhada de hoje teve fim em frente à Assembleia Legislativa, que amanhã será palco para a vigília dos professores. Quarta-feira (25) os educadores voltam ao Ihgse para (re)discutir os rumos da greve geral.
