Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.
Em 24 de abril foi dado o primeiro alerta da OMS (Organização Mundial de Saúde) sobre a Gripe A.
Em 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem o vínculo de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. Trata-se de paciente do Estado de São Paulo, que morreu no último dia 30 de junho. Esse caso nos dá a primeira evidência de que o novo vírus está em circulação em território nacional.
Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum.
Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados a um dos 68 hospitais de referência espalhados por todo o país (totalizando cerca de 900 leitos de isolamento, se caso for necessário).
Com o aumento do número de casos no país, a prioridade do sistema público de saúde é detectar e tratar com a máxima agilidade os casos graves e evitar mortes.
7. Qual é o período de incubação do vírus?
Em média de 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase imediatamente.
8. De que forma o vírus entra no corpo?
Por contato ao dar a mão ou beijar-se no rosto e pelo nariz, boca e olhos.
A via aérea não é a mais efetiva para a transmissão do vírus, o fator mais importante para que se instale o vírus é a umidade, (mucosa do nariz, boca e olhos) o vírus não voa e não alcança mais de um metro de distancia.
10. É fácil contagiar-se em aviões?
Não. É um meio pouco propício para ser contagiado.
11. Quando se inicia o contagio, antes dos sintomas ou até que se apresentem?
Desde que se tem o vírus, antes dos sintomas.
12. Qual é a probabilidade de recair com a mesma doença?
De 0%, porque fica-se imune ao vírus suíno.
13. Onde se encontra o vírus (no ambiente)?
Quando uma pessoa portadora espirra ou tosse, o vírus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade.
14. Quanto tempo dura vivo o vírus suíno numa maçaneta ou superfície lisa?
Até 10 horas.
Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com este antiviral.
Não. Segundo o Ministério da Saúde, há estoque suficiente de medicamento para tratamento dos casos indicados. Além de comprimidos para uso imediato, há matéria-prima para produzir mais nove milhões de tratamentos.
17. A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?
Não, porque contém substâncias químicas e geralmente está clorada.
Uma série de reações como deficiência respiratória, sendo a pneumonia severa um dos
diagnósticos mais frequentes.
Não.
20. Serve para algo tomar Vitamina C?
Não serve para prevenir o contagio deste vírus, mas ajuda a resistir ao seu ataque.
21. Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?
NÃO.
22. O que mata o vírus?
O sol, mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, álcool em gel.
Segundo o Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza do Ministério da Saúde, temos os seguintes fatores de risco:
Idade – inferior a 2 anos ou superior a 60 anos de idade;
Imunodepressão – pacientes com câncer, em tratamento para AIDS ou em uso regular de
medicação imunossupressora (reduz a resposta imunológica do organismo);
Condições crônicas – portadores de hemoglobinopatias, diabetes mellitus, cardiopatia,
pneumopatias e doenças renais crônicas;
Gestação
Além de evitar locais com aglomeração de pessoas, alguns cuidados básicos de higiene ainda podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente (mais de 10 vezes por dia) com água e sabão; evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies; não compartilhar objetos de uso pessoal; guardar uma distância mínima de 1 a 1,5 m de distância das pessoas infectadas ou doentes com o vírus H1N1 e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.
25. O álcool em gel é efetivo?
SIM, muito efetivo, pois torna o vírus inativo e o mata.
Existem alguns tipos de máscara de maior qualidade que outros, tendo uma eficácia mínima de 95% de filtragem de partículas de até 0,3µ (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3), mas se você não está doente é pior, porque os vírus pelo seu tamanho o atravessam como se este não existisse e ao usar a máscara, cria-se na zona entre o nariz e a boca um microclima úmido próprio ao desenvolvimento viral: mas, se você já está infectado, use-o para não infectar aos demais.
Não é recomendável, pois pode ocasionar outras doenças, a menos que você tenha prescrição por problemas coronários (nesse caso, siga tomando!).
28. Se estou vacinado contra a influenza estacional sou inócuo a este vírus?
Não. Ainda não existe vacina para este vírus.
29. Aquele que se infectou deste vírus e se curou, fica imune?
Sim.
30. Pode-se comer carne de porco?
Por conta do risco de se contaminar com a Gripe A, a resposta é sim. Não há nenhum risco
de contágio.
Ministério da Saúde e no Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da
Influenza.
Coordenação Nacional da Pastoral da Saúde