Revista Paulo Freire debate preconceito e discriminação na escola

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Nesta edição, apresentamos dados para uma necessária revistapaulofreire_10reflexão sobre o papel do educador na escola, na sala de aula, no ambiente escolar, especialmente no tocante ao preconceito e à discriminação.

O texto principal apresenta informações de uma pesquisa encomendada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Realizada em 500 escolas de todo o país, o estudo revela que os diversos públicos nas unidades escolares apresentam atitudes, crenças e valores que indicam que o preconceito é uma realidade nas escolas públicas brasileiras em sete áreas temáticas de discriminação pesquisadas (étnico-racial, de deficiência, de gênero, geracional, sócio-econômica, territorial e de identidade).

Os dados podem ajudar nos debates na escola e na nossa proposição de políticas e estratégias de ação que promovam, a médio e longo prazos, a redução das desigualdades em termos de resultados educacionais, o respeito e a própria educação para a diversidade nas escolas públicas brasileiras.

Também, nesta edição, outras temáticas que consideramos fundamentais, como o artigo da professor Regina Leite Garcia, da UFF, chama atenção para que nossa atuação militante também precisa acontecer na sala de aula com nossos alunos.

O professor da UFS, Romero Venâncio, apresenta para nós a figura de Mia Couto e “O fio das missangas”, um escrito de Moçambique que trata das memórias de mulheres pobres. Outro texto fundamental é o de Gilson Caroni Filho. Ele desmascara o “partido-imprensa” e os intelectuais orgânicos do totalitarismo financeiro.

Ainda nesta edição, o texto que trata da lei estadual que transformou o mestre Paulo Freire em patrono da educação. Esta ação foi fruto de um projeto de lei da deputada estadual, professora Ana Lúcia. Neste mês, ainda tem o texto do professor Roberto Santos, que analisa a educação, a mídia e o BBB12. A professora Sandra Morais escreve sobre a educação como um direito constitucional. Um excelente debate é proposto pelo advogado Franklin Magalhães sobre o espaço público, através do texto “A Praça Castro Alves é do povo?”.

Também fundamental para todos nós a análise do advogado Maurício Gentil sobre o “fim do ensino médio”. Para fechar, nossos poetas e suas produções, desta vez reforçados por uma homenagem ao poeta Mário Jorge e nossa foto de destaque: o sucesso do Bloco Pisados por Déda e Esmagados pelos Deputados.

Como sempre, uma edição de qualidade. Boas leituras e debates.

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