O orçamento da Educação para 2016 revela uma pérola. A Secretaria de Estado da Educação pretende gastar R$3,8 milhões para instituir o Sistema Estadual de Avaliação e o prêmio educação de qualidade, mas vai investir apenas R$3 milhões para melhorar a infraestrutura das escolas da rede estadual.
Carro na frente dos bois – Além de investir mais na avaliação do que nas escolas e na valorização dos professores a Secretaria de Estado quer avaliar primeiro, sem dotar a rede estadual do mínimo de qualidade.
A meta 7.2 do Plano Estadual de Educação – PEE prevê como ação da SEED “Garantir que cada unidade de ensino pública de forma autônoma sob a coordenação do conselho escolar realize a sua avaliação interna de modo a orientar o redimensionamento das políticas públicas, tendo como parâmetros: os indicadores de aprendizagem, a adequação das condições infraestruturais; a disponibilidade dos recursos humanos e materiais; a situação das condições de trabalho dos/as trabalhadores/as da educação; as formas e condições de participação da comunidade na vida escolar; o cumprimento dos objetivos do projeto político-pedagógico das escolas; o cumprimento da carga horária dos docentes e demais profissionais da educação efetivamente contratados e a inserção social da escola em sua comunidade”.
A meta 7.36 do PEE prevê que o sistema de avaliação seja criado, regulamentado e implantado no prazo de 3 anos após a aprovação do PEE.
Ou seja, a SEED quer cobrar antes de fazer a sua parte.
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