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Confira na íntegra o programa do último sábado (12/02)
Se, ultimamente, estamos vendo pairar sobre nossa sociedade um pensamento nazista, misógino e homofóbico, ele é consequência de uma causa: a eleição de Jair Bolsonaro a presidência da república. Porém, não foi ele quem criou os porta-vozes dessa anomia. Estes, sempre estiveram presentes em nosso meio, porém, encobertos pelo véu da hipocrisia. As pessoas, as quais nos referimos, sempre existiram. O que aconteceu, foi que, com a eleição de Bolsonaro, eles, se colocaram em posição ideal de fala.
Precisamos desmontar o palanque do ódio que dá espaço a essas pessoas para proferirem seus discursos recheados de barbáries anacrônicas que colocam em risco toda a hemostasia social brasileira. Precisamos varrer essas ideias que, um dia, levaram a humanidade a um dos seus momentos mais sórdidos de sua história.
É preciso lembrar que as palavras nunca voltam sozinhas. Elas sempre encontrarão alguém disposto a dar ouvidos a elas. Um centelha de destemperança pode incendiar uma nação. É fundamental compreender que a segurança do país está em jogo. Pessoas estão sendo armadas com o patrocínio do irascível Presidente da República, que prega a violência para garantir a paz. Que ignora as minorias. Misógino e homofóbico, esse Narciso acha feio tudo o que não é espelho.
Por causa dele, políticos estão ocupando as redes sociais para pedir a volta do nazismo. Isso, é um retrocesso histórico sem precedentes. Precisamos evitar mais esta catástrofe. Não podemos ficar parados somente observando. Pois, como já dizia Friedrich Nietzsche: “Quando você olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você”. Ou, ainda, para ser mais claro, tomando emprestado a frase de Edmond Burke: “Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados”.