Sob o pretexto de que a Reforma Trabalhista ia reduzir o desemprego no Brasil e em Sergipe, os deputados federais Laércio Oliveira (Solidariedade) e André Moura (PSC) foram os únicos parlamentares, representantes de Sergipe na Câmara Federal, que votaram a favor da Reforma Trabalhista. Com a aprovação no Congresso Nacional e sanção do presidente ilegítimo Michel Temer (PMDB), a Reforma Trabalhista entrou em vigor e o desemprego cresceu, só em novembro de 2017 foram registradas mais demissões do que contratações. O saldo ficou negativo em 12,3 mil vagas de emprego formal.
Em Sergipe, de acordo com dados fornecidos pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), quando se subtraia o número de admitidos e demitidos em novembro de 2014 obtinha-se 2.103 trabalhadores. Fazendo esta mesma subtração de trabalhadores contratados menos os desligados, em novembro de 2017, chegamos a apenas 44 trabalhadores. A queda brutal do emprego formal em Sergipe condiz com o quadro nacional.
O presidente da CUT/SE, Rubens Marques, o professor Dudu, afirma que a realidade das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros ainda é pior que a apresentada. “Muitos trabalhadores perderam o emprego em carteira registrada e foram para o mercado informal, logo, essas pessoas não entram na estatística dos desempregados, quando na verdade a maioria deles voltaria ao trabalho formal caso tivesse oportunidade”.
O secretario de Formação da CUT/SE e vice-presidente do SINTESE, Roberto Silva credencia o desemprego gerado a Laércio Oliveira, André Moura e demais parlamentares que aprovaram a Reforma Trabalhista.