Violência contra a mulher trabalhadora é tema de formação da CUT/SE

508
forum cut08ago

forum cut08ago

“A violência contra a mulher no local do trabalho é um problema que enfrentamos cotidianamente. O assédio sexual e moral são tão comuns que acabam sendo aceitos” , Edjanária Borges (CUT/SE)

A Violência contra a Mulher no Mundo do Trabalho é o tema da próxima formação do Fórum em Defesa dos Trabalhadores do Setor Público e Privado, realizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), na sexta-feira, dia 08 de agosto, no Auditório da CUT/SE, localizado na Rua Porto da Folha, nº 1039, Bairro Getúlio Vargas.

A atividade dá continuidade à política de formação sindical da CUT/SE, aprofundando no meio sindical o debate sobre a questão de gênero. A diretora da Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT/SE, Edjanária Borges, explica que o debate sobre o tema da mulher no ambiente de trabalho é fundamental. Ela resgata os recentes ataques feitos por um parlamentar do Partido Progressista (PP) com palavras chulas e de baixo calão contra enfermeiras e professoras, no espaço da Câmara Municipal e durante sessão parlamentar.

“A violência contra a mulher no local do trabalho é um problema que enfrentamos cotidianamente. O assédio sexual e moral são tão comuns que acabam sendo aceitos ou muitas vezes, por uma questão de machismo, a mulher é punida pela violência que sofreu. Não podemos mais aceitar esse tipo de postura. Nem o ataque vil e machista contra representantes sindicais de categorias majoritariamente compostas por trabalhadoras”, afirmou.

A História Política do Movimento das Mulheres no Brasil e em Sergipe é outro tema que compõe a atividade de formação, voltada a sindicatos CUTistas e demais membros dos movimentos sociais. “Contextualizar a luta da mulher trabalhadora é muito importante principalmente para atualizar esta nova geração que começa a ocupar postos de trabalho e se depara com a opressão de gênero, explícita ou velada. E neste sentido é muito importante a participação de todos os militantes sociais e sindicalistas da CUT, as companheiras e os companheiros, porque não é fácil romper com a ordem machista estabelecida também no nosso cotidiano, então mais do que nunca precisamos de união”, pontuou Edjanaria.