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- Criar data 26 de setembro de 2025
- Ultima Atualização 26 de setembro de 2025
Dialogar com quem educa é dever de quem governa
Entre tantas reivindicações importantes, a restauração do adicional de triênio está no centro da luta do SINTESE por valorização profissional.
Direito duramente conquistado, o triênio não é vantagem, aumento ou privilégio. O adicional de triênio representa o devido reconhecimento pela dedicação efetiva do(a) professor(a) à educação sergipana e deve ser atualizado a cada três anos, vinculado aos vencimentos.
Mas, assim como outros direitos do magistério de Sergipe, o triênio foi alvo de ataques (Lei 365/22) e permanece congelado por anos, ampliando perdas que corroem mais da metade da remuneração das(os) trabalhadoras(es) da educação.
A proposta apresentada pelo Governo para a “recomposição do triênio” (de 5% anuais) significa, na prática, um acréscimo que pode ser de apenas R$7,22 por triênio, na remuneração de milhares de professoras(es). Essa proposta ignora a realidade vivida pelo magistério de Sergipe, mantém a lógica da desvalorização e foi rejeitada pela categoria, de forma unânime.
O governador declarou publicamente que o Estado dispõe de um limite anual de R$70 milhões para a restauração do triênio. Foi com base nessa afirmação que o SINTESE elaborou um cuidadoso estudo técnico, aprovado em assembleia da categoria de retomada do triênio em 03(três) anos, já apresentado a diferentes setores da administração estadual. Os números comprovam que o valor fixado pelo próprio Governo é mais do que suficiente para corrigir essa injustiça histórica contra o magistério, sem comprometer o orçamento estadual.
Mais de 20 mil professores e professoras da rede estadual em atividade e aposentadas/os continuam, porém, em luta por valorização e por uma resposta concreta por parte do Governo.